PSB
ASSUME: QUER ABRIR O PRÉ-SAL A ESTRANGEIROS
Com todas as letras, coordenador de campanha
Walter Feldman disse a empresários em São Paulo que modelo de partilha será
mudado em caso de vitória de Marina Silva (PSB); pelo atual regime, aprovado
durante o governo Lula, o País fica com a maior parte dos lucros obtidos e a
Petrobras é parte obrigatória na exploração de todos os campos; Feldman chamou
política de "doutrinária" e errada e disse que executivos do setor se
queixaram do modelo; pelo regime de concessão, em vigor do governo FHC e mais
apropriado para áreas onde há menor quantidade de petróleo, predominam os
interesses das multinacionais; proposta de acabar com o modelo de partilha
também é defendida pelo tucano Aécio Neves
O PSB da candidata Marina Silva
assumiu: tem a intenção de priorizar o interesse das multinacionais na
exploração do pré-sal. É o que prevê, pelo menos, a revisão do regime de
partilha, aprovado durante o governo Lula. Nesta segunda-feira 15, durante
encontro com empresários em São Paulo, o coordenador da campanha da
presidenciável, Walter Feldman, chamou a política atual de
"doutrinária" e errada.
No
atual modelo, vigente para a exploração de áreas cuja expectativa é de grandes
quantidades de petróleo, o Estado fica com a maior parte dos lucros obtidos e a
participação da Petrobras é obrigatória na exploração de todos os campos.
Feldman argumenta que a situação financeira da estatal não permite que isso
seja praticado. "A própria Petrobras se diz com dificuldades de responder
a essa demanda", disse ele.
No
modelo de concessão, vigente durante o governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso e apropriado para áreas de maior risco exploratório e com
expectativa menor em relação a quantidades, predominam os interesses das
grandes multinacionais, como Shell, BP e Chevron, que passariam a explorar e
obter a maior parte dos lucros da riqueza extraída de mares brasileiros.
Segundo Walter Feldman, executivos do setor criticaram a
emissários da candidata, durante encontro na semana passada, a política de
conteúdo local – que prevê que 60% dos componentes sejam feitos no Brasil.
Rever o regime de partilha na exploração de petróleo também é uma proposta do
candidato do PSDB, Aécio Neves, duramente criticada pelo ex-presidente da ANP
Haroldo Lima, em entrevista ao 247 concedida em abril desse ano (leia
aqui).
BRASIL 247 16 de setembro de 2014 10:39
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 16.09.2014 11h20m
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