ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

segunda-feira, 2 de março de 2015

JOSÉ AGRIPINO FOI SÓCIO DE GRANDE EMPREITEIRA INVESTIGADA NA LAVA JATO
De acordo com a revista Istoé, José Agripino foi sócio cotista da EIT até agosto de 2008. E mais: nas eleições de 2010, o senador recebeu R$ 550 mil de doação da empreiteira
                                                                                                   
                     

    
Na declaração de bens apresentada à Justiça federal em 2002, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) era sócio da Empresa Industrial Técnica (EIT). A empreiteira é investigada na Operação Lava Jato. A Petrobras até incluiu a empresa entre as "impedidas de contratar" enquanto procede as investigações.
Agripino só foi candidato nos últimos tempos em 2002 e 2010, já que o mandato de senador dura oito anos e ele não disputou nenhuma eleição no meio do mandato. Da declaração de 2002 constava um vasto patrimônio em imóveis, veículos, aplicações financeiras e participações em empresas, incluindo a referida empreiteira e uma concessionária de pedágios. Em 2010, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou não possuir nenhum bem. Nem veículo próprio, nem apartamento de morada, e nem mesmo saldo bancário.
Poderia ter transferido os bens para o filho, mas a declaração de seu filho, deputado federal Felipe Maia (DEM-RN) ao TSE em 2010, também não mostra nenhum bem, com patrimônio zero. Felipe disputou as eleições de 2014 e seu patrimônio que havia sumido voltou a aparecer, totalizando mais de R$ 15 milhões, saindo da condição de deputado mais pobre em 2010, se considerarmos os bens declarados, para o deputado mais rico do Rio Grande do Norte nas eleições de 2014.
Em 20 de dezembro de 2013, a Polícia Federal  iniciou investigação para comprovar se   Agripino favoreceu a EIT em obras públicas no Rio Grande do Norte.
A revista Istoé publicou em 2013 uma matéria sobre investigação da Polícia Federal baseado em denúncia de que o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, teria utilizado sua influência para fazer o Executivo estadual favorecer a EIT com contratos milionários, e citou as obras do Contorno de Mossoró como uma das fontes de renda pública para a empresa. Porém, essa não é a única obra de mobilidade nas mãos da empresa, que teve Agripino como sócio (segundo a revista). A EIT também é responsável pela construção do acesso do aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Rio Grande do Norte, a vencedora do certame licitatório para a construção dos acessos foi a Queiroz Galvão. No entanto, ela desistiu da obra, fazendo com que a segunda colocada na licitação, EIT, assumisse a responsabilidade da entrega, mesmo com o fato de o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal ter sido assinado no dia 1º de abril, quando já não havia mais os 24 meses necessários para a execução da obra. Restavam apenas 11 meses.
Segundo o DER, nessa situação, a segunda colocada de pronto aceitou a proposta. A ordem de serviço foi assinada em 6 de abril, mas a obra só começou de fato em agosto. Até novembro, haviam sido executados o desmatamento e a terraplanagem da área. Ainda deve ter início a construção da base e do asfalto dos acessos.
O “tráfico de influência”, praticado pelo presidente nacional do partido, é mais um item para uma série de suspeitas de irregularidades eleitorais que teriam a governadora Rosalba Ciarlini como personagem. Além desta, a própria IstoÉ mostra o “desengavetamento” de uma investigação sobre caixa 2 na campanha eleitoral de 2006. Isso, sem contar com a recente condenação de Rosalba por usar a máquina pública estadual para favorecer a candidatura da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina.

Ainda de acordo com a revista Istoé, José Agripino foi sócio cotista da EIT até agosto de 2008. E mais: nas eleições de 2010, o senador recebeu R$ 550 mil de doação da empreiteira. “Empresa privada, a EIT é o terceiro maior destino de recursos do estado nas mãos de Rosalba. Perde apenas para a folha de pagamento e para crédito consignado. Só este ano foram R$ 153,7 milhões em empenhos do governo, das secretarias de Infraestrutura, Estradas e Rodagem e Meio Ambiente”, aponta a revista.

Nem na crise financeira, que fez o governo do Rio Grande do Norte atrasar pagamento a fornecedores e, até mesmo, aos servidores estaduais (que passaram a receber de forma escalonada) e os gastos com a Saúde, a EIT deixou de receber. O governo afirma que não tinha dinheiro essas despesas básicas, mas gastava milhões nas obras do Contorno de Mossoró, empreendimento tocado pela EIT.
Quando era recém-formado em engenharia, antes entrar diretamente na política, José Agripino trabalhou na empreiteira EIT, da qual se tornou sócio mais tarde.
O currículo do senador e presidente do DEM indica:
- Engenheiro-chefe de Obras EIT - Empresa Industrial Técnicas S/A (1969/ 72).
- Gerente regional da EIT - Empresa Industrial Técnica S/A, para os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba (1972/ 75).
Gerente regional, cuidando de obras no Nordeste, deve ter-lhe dado experiência no trato com licitações e contratos públicos. Nessa época em que atuava do lado da empreiteira, o pai, Tarcísio Maia, era ligado ao General Golbery do Couto e Silva, e foi indicado (sem eleições diretas) governador do Rio Grande do Norte (início do governo em 1975).
Seu tio, Lavoisier Maia, também era outro político influente da dinastia Maia, e sucedeu o pai de Agripino no governo potiguar. Ao tomar posse como governador nomeou Agripino prefeito de Natal.
Porém, mesmo político, Agripino, ocupando cargos de prefeito, governador e senador, virou acionista da empreiteira.


BRASIL 247  28 de fevereiroo 2015   13h54m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   02.03.2015  07h11m 
RICHA REJEITA APOIO DO PSDB A ATO CONTRA DILMA
Pressionado por protestos que pedem seu impeachment no Paraná, governador tucano Beto Richa defende respeito ao resultado das urnas: “Ela foi eleita, tem a legitimidade do cargo”; “é importante para não dar nenhuma conotação política a essa manifestação”, disse ele sobre o protesto marcado para o dia 15 de março; no Estado, ele tenta justificar suas polêmicas escolhas que levaram à quebra das contas públicas e ao pacote de ajustes financeiros que prevê a retirada de R$ 8 bilhões do fundo previdenciário destinado ao pagamento dos aposentados e pensionistas



Pressionado por manifestações populares que pedem seu impeachment no Paraná, o governador tucano Beto Richa rejeitou o apoio do PSDB a atos pelo ‘Fora, Dilma’.
Ele defende respeito ao resultado das urnas: “Ela foi eleita, tem a legitimidade do cargo”; “é importante para não dar nenhuma conotação política a essa manifestação”, disse ele sobre o protesto marcado para o dia 15 de março.
No Estado, Richa tenta justificar suas polêmicas escolhas que levaram à quebra das contas públicas e ao pacote de ajustes financeiros que prevê a retirada de R$ 8 bilhões do fundo previdenciário destinado ao pagamento dos aposentados e pensionistas.
Segundo ele, a má gestão foi “um ato de coragem”: “o que interessa para a população são as obras. As dívidas, nós vamos administrando”.
Leia aqui reportagem de Cristiane Agostine sobre o assunto.



BRASIL 247  02 de março 2015  
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   02.03.2015  05h32m 

domingo, 1 de março de 2015

LÍDER FASCISTA DO REVOLTADOS ON LINE VAI SOFRER IMPEACHMENT DE SEUS VIZINHOS
por Kiko Nogueira


Em sua imaginação doentia, Marcello Reis, o fascista que lidera a facção de extrema direita lelé Revoltados On Line (600 mil likes no Facebook), provavelmente esperava ser enquadrado pela polícia, pelo exército, pela Abin ou pela KGB por causa de suas atividades. Uma espécie de profecia auto realizável de um homem que, segundo ele mesmo, luta contra a escória que tomou conta do Brasil.
Foi triste para ele ter levado uma dura monumental do síndico de seu prédio em São Paulo
Marcello, que mora no mesmo edifício do ministro José Eduardo Martins Cardozo, foi repreendido por ter divulgado, em seus vídeos, o endereço. Ele teria sido, também, um dos organizadores de um panelaço ali.
As imagens da discussão foram colocadas por ele mesmo no YouTube, em mais um espetacular ato de falta de noção. Para quem se jacta de mobilizar multidões, é curioso ver como Marcello não consegue convencer sequer seus vizinhos. O sujeito que pede impeachment de Dilma pode ser expulso de casa porque é, ao fim e ao cabo, um mala sem alça.
Marcello Reis é mais um desses casos brasileiros de inimigos da democracia que falam o que querem e reclamam de uma ditadura. Incita o ódio e gasta seus dias caluniando e difamando incessantemente.
Não apenas os suspeitos de sempre — Lula, Dilma, Dirceu etc. Na briga entre petistas e antipetistas durante o ato em defesa da Petrobras na semana passada, por exemplo, seu bando conseguiu chamar o imigrante haitiano Auguste Lubain de “sociopata haitiano contratado por Lula para espancar brasileiros que querem o fim dos roubos” (a história completa está aqui). Enquanto o pau quebrava, Lubain estava no interior de Santa Catarina, onde vive.

Reis fatura com sua obsessão. Depois de se dar mal em vários negócios, hoje vende camisetas temáticas (o kit impedimento custa 175 reais) e pede dinheiro para ele, ou seja, a causa:

“Se você puder contribuir financeiramente para continuarmos nossa nesta GUERRA entre o BEM e o MAL, estamos precisando, não temos ninguém por trás de nós, só temos Deus na nossa FRENTE”. Seguem os dados da conta bancária. “NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL”, finaliza o amigo de Lobão.
Sua última façanha foi marcar um protesto no dia 13 para confrontar o convocado pelo PT. Manifestantes que aguardam a passeata do impeachment no dia 15 estão estupefatos com a estranha decisão do Mussolini paulistano.
Para quem esperava ser detido pela polícia federal bolivariana e virar mártir, Marcello Reis tem de se conformar com a chupada de um síndico que o chama de “fanfarrão”.

DCM  28 de fevereiro 2015  
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   01.03.2015  06h44m 
PML: ATO DO DIA 15 É A VOLTA DOS MORTOS-VIVOS
“Como se 54,5 milhões de votos fossem um enfeite na paisagem, derrotados de 2014 promovem um ato desleal perante a democracia”, diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; segundo ele, o protesto organizado pela oposição contra o governo Dilma é a venezualização do país; “Estamos diante de uma tentativa de golpe igual a todos os outros, preparado pela construção artificial de um ambiente político radical e desfavorável.
Quando o cidadão comum perceber, terá sido embrulhado mais uma vez”, alerta PML





Como se 54,5 milhões de votos fossem um enfeite na paisagem, derrotados de 2014 promovem um ato desleal perante a democracia
Preve-se que, no dia 15 de março, ocorram manifestações contra o governo Dilma. Seus organizadores, líderes e apoiadores são os derrotados pelas urnas de 26 de outubro de 2014. Este é o fato básico.
A democracia garante a liberdade de expressão e manifestação mas isso não basta para assegurar a legitimidade de um protesto.
Estamos falando de um ato desleal perante a vontade da maioria.
Questionar medidas e decisões do governo é um direito de todos — inclusive dos eleitores de Dilma.
O protesto programado é outra coisa, sabida, diagnosticada: a venezualização do país.
Será um cortejo daqueles que votaram no candidato que perdeu as eleições presidenciais — ficou atrás no primeiro turno e também no segundo — e, como 54,5 milhões de votos fossem pouco mais do que um detalhe na paisagem, procuram um atalho para mudar o resultado.
Não aceitam uma democracia na qual amargaram quatro derrotas consecutivas. Em vez de, humildemente, procurar entender as causas de mais um fracasso nas urnas, comportam-se como privilegiados que decidiram que não querem brincar mais.
Após uma campanha polarizada, que terminou com a vitória política de um dos lados, o PSDB já discute uma proposta de divisão e privatização da Petrobras.
É o retorno dos derrotados, a volta dos mortos-vivos da Petrobrax. Pode?
Simplesmente: não. É um acinte.
Como a palavra “golpe” carrega terríveis recordações, agora falam em impeachment, como se bastasse trocar as palavras para modificar o significado das coisas.
Outro ponto básico: sem fatos concretos, ensina a Constituição, impeachment é conversa e enganação.
Estamos diante de uma tentativa de golpe igual a todos os outros, preparado pela construção artificial de um ambiente político radical e desfavorável.
Quando o cidadão comum perceber, terá sido embrulhado mais uma vez.
O novo governo começou há dois meses e tem um mandato de três anos e dez meses para ser cumprido. Não há um único fato, nem o mais leve indício, sequer um fiapo, capaz de envolver a presidente da República num crime de responsabilidade.
Estamos na Republica de Sérgio Moro, o Átila.
O plano é um stalinismo às avessas, a desindustrialização forçada, que implica em obrigar o povo, os mais humildes, aqueles que não possuiram nem oportunidades, a pagar duas vezes pelo mesmo crime.
O primeiro pagamento, histórico, foi no momento da contratação das obras, os acertos condenáveis por baixo da mesa — de certa forma, com JK, teve início a acumulação primitiva de um capitalismo tardio, na periferia, a sombra do Estado. Imagine o que se deixou de fazer e de oferecer por causa disso.
O segundo pagamento será agora: desemprego, salário baixo, recolonização do país.
Roubar de novo?
Além do sobrepreço, do desvio, do desmando, daquela fortuna onde é possível contabilizar muita coisa que não possuímos e muito daquilo que não nos tornamos, vamos quebrar as empresas, destruir a riqueza que pertence aos 200 milhões de brasileiros, para entregar à pilhagem externa, aos piratas de Sua Majestade, que já esfregam as mãos através da imprensa internacional, em publicações que uma elite desnaturada, em dificuldade para elaborar um pensamento próprio, transformou em Bíblia.
Nesse enredo absurdo é hora de considerar o básico, convocar Chico Buarque: “Chame o ladrão, chame o ladrão.”
Alguma dúvida?
Nem Barack Obama, aquele que tantos chamam de fraco — o que é merecido, muitas vezes — deixou os donos do cassino de Wall Street assumirem o butim dos derivativos e quebrar o país. Colocou dinheiro do Estado e assumiu o controle de empresas de valor estratégico — como a General Motors. Impediu a quebradeira e arrumou uma saída que interessava ao país.
O que está em construção no Brasil de 2015 é um movimento típico da sociedade do espetáculo e é preciso prestar atenção num ponto essencial. Quem escreve o enredo, escolhe os heróis e os vilões, necessários para dar sentido a uma grande ficção e definir o que se entende por final feliz é, como sempre, quem tem a propriedade dos meios de produção, que são as câmaras, os estúdios, e também paga os artistas, compra os jornais onde se pode ler a crítica, acompanhar o show e fechar as cortinas.
Falsos como galãs de opereta, já estão preocupados em montar histórias embelezadas para esconder suas feiúras mais horrendas. Mentem de dia, à luz dos holofotes, para conspirar a noite. Procuram álibis, argumentos de fachada.
Preocupados com aquilo que os eleitores mais atentos já começam a perceber, preparam uma falsa biografia preventiva.
A coisa chegou a um ponto tal que há quem diga que não se deve apoiar um golpe porque o Brasil não pode ser comparado ao Paraguai. Deve ser a primeira jura de amor à democracia feita a partir de uma visão esnobe, alimentada por pressupostos racistas e preconceituosos. Quanto vale isso?
Quem explica o show, com um conhecimento que faz justiça à própria Justiça, é o juiz Rubem Casara, do Rio de Janeiro:
“O enredo do “julgamento penal” é uma falsificação da realidade, uma representação social distante da complexidade do fato posto à apreciação do Poder Judiciário. Em apertada síntese, o fato é descontextualizado, redefinido, adquire tons sensacionalistas e passa a ser apresentado, em uma perspectiva maniqueísta, como uma luta entre o bem e o mal, entre os mocinhos e os bandidos. O caso penal passa a ser tratado como uma mercadoria que deve ser atrativa para ser consumida. A consequência mais gritante desse fenômeno passa a ser a vulnerabilidade a que fica sujeito o vilão escolhido para o espetáculo. ”
Em cartaz desde abril de 2014, nas manchetes de jornais, revistas e telejornais, em 15 de março o espetáculo deve ganhar a rua, animar pessoas de carne e osso, fingir que se tornou realidade embora continue uma peça de ficção.
Nem o erro mais grave do governo Dilma, nem aquilo que hoje muitos chamam de “sonho desfeito” do PT, pode servir de argumento para punhaladas, provocações ou demais soluções ainda mais sinistras.
Se o palmômetro fosse motivo para interromper mandatos eletivos, imagine o que deveria ser feito com um Príncipe que deixou o Palácio com a popularidade negativa. Pedir nossa parte em PIB?
O que fazer com a moeda que em 1994 valia mais do que o dólar americano e quatro anos depois precisava de favores do tesouro americano para não parar no lixo. O que houve com aquele governo que foi parando, parando, parando … até que o país ficou às escuras?
Fora da democracia não tem jogo.
BRASIL  247  28 de fevereiro 2015   14h52m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   01.03.2015  06h33m 
PSDB TEME NACIONALIZAÇÃO DE CRISE NO PARANÁ
O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, contatou o governador do Paraná, Beto Richa, para obter maiores informações sobre a crise no Estado; o temor dos tucanos é que as greves que tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná cresçam nos próximos dias, chegando até o dia 15 de março, data em que estão previstos vários atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, servindo de contraponto às críticas que o PSDB tem desferido contra a presidente Dilma e o PT



O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, contatou o governador do Paraná, Beto Richa, para obter maiores informações sobre a crise no Estado. O temor dos tucanos é que as greves que tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná cresçam nos próximos dias, chegando até o dia 15 de março; data em que estão previstos vários atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
 “O Aécio me ligou para perguntar o que estava acontecendo, preocupado com as notícias nacionais”, teria dito Richa na última quinta-feira (26).  O alerta amarelo do PSDB teria sido acionado quando agentes de setores da inteligência da polícia paranaense teriam identificado diversos dirigentes sindicais de outros estados junto aos professores grevistas que estão acampados em frente ao palácio do governo.
O temor é que a oposição ao governador Beto Richa faça uso da situação para nacionalizar a crise estadual, fazendo uma espécie de contraponto aos protestos e críticas feitos pelo PSDB contra o PT.
Em uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Beto Richa reconheceu o desgaste gerado pelos protestos. “Não quero ser hipócrita e deixar de reconhecer. Me trouxe um desgaste político, sim. Não há dúvida. Acho que oscilou para baixo minha popularidade, mas isso pode oscilar. O que não pode oscilar é a coerência e a responsabilidade com o Estado”, afirmou. 


BRASIL  247  28 de fevereiro 2015   21h11m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   01.03.2015  06h23m