ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

terça-feira, 30 de setembro de 2014

IBOPE: DILMA ABRE VANTAGEM NOS DOIS TURNOS
Presidente Dilma Rousseff lidera a disputa presidencial nos dois turnos e ampliou sua margem sobre os adversários; ela agora tem 39%, contra 25% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves; vantagem sobre a candidata do PSB, que era de nove pontos na pesquisa anterior, agora é de 14 pontos; no segundo turno, Dilma supera Marina por 42% a 38%; num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, a presidente também vence: 45% a 35%



Acaba de sair a nova pesquisa Ibope. Eis os números:

Dilma Rousseff (PT)....  39%

Marina Silva (PSB)...... 25%

Aécio Neves (PSDB).... 19%

Na pesquisa Ibope anterior, os números eram:

Dilma Rousseff (PT)....  38%

Marina Silva (PSB).....  29%

Aécio Neves (PSDB)... 19%

Nas simulações de segundo turno, Dilma venceria Marina por 42% a 38% e Aécio por 45% a 35%.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a pesquisa Datafolha, divulgada também nesta terça-feira:

Datafolha mostra disputa forte pelo 2º lugar entre Marina e Aécio; Dilma vence 2º turno

SÃO PAULO (Reuters) - Nova pesquisa Datafolha mostrou nesta terça-feira uma forte disputa pelo segundo lugar da corrida presidencial entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), enquanto simulações do segundo turno apontam para vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) contra os dois adversários.

Nas intenções de voto para o primeiro turno, Dilma permaneceu nos mesmos 40 por cento de intenções de votos registrados na pesquisa divulgada na última sexta-feira, seguida por Marina, com 25 por cento (ante 27 por cento), e por Aécio com 20 por cento, (ante 18 por cento). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Em simulações de segundo turno, Dilma vence Marina por 49 a 41 por cento e Aécio por 50 a 41 por cento.
O Datafolha ouviu 7.520 pessoas em 311 municípios entre segunda e terça-feira.

(Edição de Alexandre Caverni)




BRASIL 247  30 de setembro de 2014  20:11
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  20h31m
Atualizado 01.10.2014  05h07m
FORMALIZAÇÃO E RENDA CONSOLIDARAM MUDANÇAS E COMBATERAM DESIGUALDADE
Para especialistas, situação dos últimos anos não justifica reformas de 'flexibilização' na legislação trabalhista. Indústria preocupa, e informalidade e rotatividade seguem sendo desafios
por Vitor Nuzzi



Indicador sensível e nem sempre considerado nas análises econômicas, o mercado de trabalho inverteu o sinal na última década e teve aumento da formalização, após um período de defesa incessante pela flexibilização de regras, supostamente necessária para a expansão do emprego. Além da criação de postos de mais qualidade, a força de trabalho foi um fator de combate à desigualdade e à concentração de renda. As taxas de desemprego caíram. O número estimado de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE caiu de 2,7 milhões, em 2003, para os atuais 1,2 milhão. Os ocupados passaram de 18,5 milhões para 22,9 milhões. Mas o Brasil esteve longe do pleno emprego, como antecipam os mais afoitos, e segue com problemas estruturais, como a informalidade e a rotatividade ainda elevadas.
Embora ainda preocupante, de 2002 a 2012 a informalidade teve queda generalizada entre os setores econômicos, mostram os pesquisadores Rodrigo Leandro de Moura e Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, eles apontam diminuição da taxa de informalidade de 43,6% para 32,5%. Quase todos os setores seguiram essa tendência e caíram pelo menos dez pontos percentuais, chegando a quase 17 pontos na construção civil, até os atuais 39%. Na agropecuária, a informalidade ainda fica acima da metade (60%).

Os pesquisadores acreditam que essa tendência de redução irá permanecer, em ritmo menor. E mais dependente do que eles chamam "do processo de melhora do capital humano" da força de trabalho, destacando os fatores educação e experiência. Os dados constam de livro sobre o mercado de trabalho lançado este mês pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
As mudanças para melhor no mercado de trabalho, inclusive a redução das taxas de desemprego (de 12%, dez anos atrás, para os 5% atuais), causaram alguma surpresa entre os analistas, observa o professor Fernando Veloso, da FGV, um dos organizadores do livro. "Em geral, os economistas acreditavam que para cair a taxa de desemprego era necessária uma reforma no mercado de trabalho. De certa forma, foi surpreendente", diz Veloso, apontando fatores estruturais para essa transformação.
"O crédito, que era 22% do PIB em 2003/2004, hoje é de 56%. Isso estimulou muito os setores intensivos em mão de obra, como comércio e construção civil. Outra razão foi o boom de commodities. Do lado da oferta, houve um aumento expressivo da escolaridade da força de trabalho. Finalmente, um fenômeno demográfico. Já está acontecendo, e vai continuar acontecendo, esse aumento da participação da população idosa", afirma. Mas ele alerta que há certo esgotamento de alguns desses fatores.
Para Veloso, a ausência de reformas no mercado é sentida, principalmente, nos indicadores de rotatividade, "ainda altíssimos". Ele lembra que, mesmo com o crescimento do emprego, os custos com seguro-desemprego aumentaram. "Isso desestimula também o investimento em qualificação."
Estudo recente divulgado pelo Dieese aponta que, excluídos fatores como transferência, aposentadoria, mortes e pedidos do trabalhador, a taxa média de rotatividade em 2012 foi de 37%, ou seja, atingiu quatro em cada dez trabalhadores. "Você tem setores que rodam 40%, 50%, 60% da força de trabalho (por ano). E tem um percentual expressivo de trabalhadores (45%) que são dispensados antes de completar seis meses", informa o economista José Silvestre, do Dieese.

Desafio histórico

Para a economista Ana Luíza Matos de Oliveira, analista de conjuntura em política social da Fundação Perseu Abramo, a informalidade é um "dos grandes desafios históricos" do país. Além da criação de postos de trabalho formais, ela identifica outros movimentos, como o Microempreendedor Individual (MEI), com 4 milhões de inscritos. Além da garantia de direitos, ela observa que a formalização beneficia a sociedade, via arrecadação de impostos, justiça social e demanda.

A analista aponta ainda elementos políticos para o desenvolvimento do mercado de trabalho. "Para os que interpretam a economia como ciência social, o movimento da economia depende da política: para a manutenção desses índices positivos, é necessário compromisso com a geração de empregos de qualidade e da melhoria de outros índices do mercado de trabalho. Assim, a adoção de políticas recessivas que impactem o crescimento dos empregos alteraria essa dinâmica benéfica que tem modificado características estruturais do mercado de trabalho brasileiro."
Para Ana Luíza, o que aconteceu nos últimos anos confronta a crença de que o mercado é "engessado" e exige medidas de flexibilização. "É interessante refletir sobre o uso do vocabulário: ao se tratar da garantia de direitos, o mercado é 'engessado', 'rígido', com muitos 'encargos'. Mas, ao se tratar de uma desproteção do trabalhador, é 'flexível', 'dinâmico' etc. O uso de tais termos não é descompromissado e denota certo ponto de vista já de partida." Segundo a pesquisadora, uma demonstração de que as leis brasileiras já são bastante flexíveis está no fato de que "nunca conseguiram verdadeiramente proteger o trabalhador, o que resulta em altos índices de informalidade, rotatividade, desemprego estrutural, disparidades e desigualdades salariais, entre outros problemas estruturais do nosso mercado de trabalho".

Mesmo assim, ela afirma que o mercado teve papel central na recente diminuição da pobreza e da desigualdade, fenômeno fortemente influenciado pela Bolsa Família. "A combinação de políticas públicas focadas na diminuição das desigualdades e bons índices do mercado de trabalho certamente compuseram um quadro benéfico para a redução das desigualdades, especialmente de renda", diz Ana Luíza.

 

Carteira


Em uma comparação com 1997, o número de empregos formais no Brasil mais que dobrou, conforme os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego. Eram 24,1 milhões naquele ano e em 2013 chegaram a 48,9 milhões. Nos dois últimos anos, a expansão do emprego formal cresceu com menor intensidade: 2,5% em 2012 e 3,1% em 2013, ante 5,1% em 2010 e 6,9% em 2011.

O ritmo diminuiu, mas a tendência positiva se manteve. E mostram também uma nova configuração no mercado formal. Mais de 45% têm ensino médio completo e 18,5%, ensino superior completo. Os trabalhadores formais com ensino fundamental caíram um pouco e agora representam 24,5%. Analfabetos praticamente inexistem nesse universo (0,3%). "Os dados evidenciam a manutenção da trajetória de elevação do nível de instrução formal dos trabalhadores", diz o Dieese, em nota técnica.

As mulheres, que somam 42,8% do total de ocupados, chegam a 59% entre os empregados formais com ensino superior completo e a 52% entre os que têm ensino superior incompleto. Em todas as outras faixas de escolaridade, a participação masculina é maior.

No recorte por idade, o emprego formal cresceu de forma generalizada, mas com destaque para a população a partir de 50 anos e no intervalo de 30 a 39 anos – esta faixa concentra 30% das vagas. Quem cresceu mais em 2013, relativamente, foram as faixas etárias mais elevadas, enquanto o emprego dos jovens cresceu menos, o que pode evidenciar um ponto positivo: os jovens estariam retardando a sua entrada no mercado para priorizar os estudos, ou desfrutando do aumento da renda familiar. 

"Ainda que persistam problemas estruturais no mercado de trabalho comparados à Europa, por exemplo, há de se observar que hoje a juventude no Brasil tem melhores perspectivas que no passado e tem também programas como Pronatec, Prouni, entre outros", diz Ana Luíza. O professor Marcelo Manzano, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), vê na saída dos jovens do mercado um fator estrutural. "Essa é uma mudança perene, não circunstancial", diz.
Para Manzano, um fator de preocupação, hoje, refere-se ao emprego no setor industrial. "O Brasil descuidou muito nesse aspecto. A nossa indústria vem perdendo competitividade muito rapidamente. Depois da crise de 2008, houve um acirramento da competição internacional no setor de manufaturados. Alguns elos da nossa cadeia produtiva estão sendo devastados de forma irreversível."
Para ele, este foi um ano particularmente ruim devido à crise na Argentina, maior parceiro comercial do Brasil no segmento automobilístico. Manzano identifica uma tendência de sucateamento da indústria no longo prazo, mas lembra que os problemas não são recentes, começando ainda no governo Collor, no início dos anos 1990, com liberalização comercial e, posteriormente, valorização do câmbio. "São 20 anos de cenário desfavorável à produção industrial. A gente abrir mão desse conjunto de empregos é uma grande irresponsabilidade", afirma.
Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, o emprego industrial hoje corresponde a 17% dos ocupados, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. Quinze anos atrás, eram 20%.

Salários

Dados do IBGE apontam que a renda do trabalhador continua em alta e mais de 90% dos acordos salariais têm sido fechados com índices acima da inflação. Mas seguem sendo um exemplo de desigualdade. Pela Rais, por exemplo, os rendimentos médios da região Nordeste (R$ 1.789,59), os menores do país, equivaliam no ano passado a 66,6% daqueles pagos no Centro-Oeste (R$ 2.686,52). Em 2011, a proporção era de 65%.
Entre os estados, os valores vão de R$ 1.633,85 (Ceará) a R$ 4.217,61 (Distrito Federal) – mas os dados mostram um esboço de redução de disparidade. No primeiro caso, houve alta de 2,63%, enquanto no segundo a renda caiu 0,39%. Já a renda das mulheres corresponde, em média, a 82,3% da remuneração dos homens.
Em relação à taxa de desemprego, Marcelo Manzano não vê nenhum indicador, mesmo com baixo nível de atividade econômica, que aponte crescimento. "Pode ter alguma oscilação. Estamos vivendo um período de estagnação e não de recessão", afirma. "Podem ocorrer algumas oscilações conjunturais. Esse patamar próximo de 5%, 6%, deve permanecer. Não vamos continuar crescendo de forma acelerada, nem há mão de obra disponível. Mas o importante é que continua absorvendo mão de obra", acrescenta o economista, atribuindo declarações sobre uma possível alta do desemprego ao "calor do momento eleitoral".
"O Brasil tem apresentado taxas de crescimento abaixo do desejado e a retomada de taxas mais vigorosas depende, por exemplo, de suas relações de comércio com a Argentina, do crescimento internacional e da redução de preços como câmbio e juros, o que melhoraria nossa competitividade", diz Ana Luíza. "No entanto, se nos primeiros dois trimestre do ano falou em 'recessão técnica' pela queda do PIB, tal índice deve vir positivo no terceiro trimestre."

REDE BRASIL ATUAL  30 de setembro de 2014  14:50
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  19h58m
DATAFOLHA: DILMA 40%; MARINA 25%; AÉCIO 20%

Pesquisa divulgada nesta terça-feira mostra vantagem de 15 pontos da presidente sobre Marina Silva, segunda colocada; Dilma Rousseff manteve os 40% da última pesquisa, de quatro dias atrás, enquanto a candidata do PSB caiu dois pontos e Aécio Neves cresceu dois; tucano subiu de 18% para 20%, se aproximando mais de Marina; em simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista seria reeleita por 54% a 46%, vantagem de oito pontos; na disputa com Aécio, Dilma venceria por 50% a 41%, ou seja, nove pontos




Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira 30 mostra que a vantagem da presidente Dilma Rousseff sobre a Marina Silva, segunda colocada, aumentou para 15 pontos, dois a mais do que na última pesquisa, divulgada há quatro dias.
A petista se manteve com 40% das intenções de voto, contra 25% da candidata do PSB, que caiu dois pontos. Aécio Neves, que tinha 18% na mostra anterior, cresceu para 20% nessa pesquisa, se aproximando mais de Marina.
Em simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a presidente seria reeleita com 54% dos votos, contra 46% da adversária. Entre Dilma e Aécio, a vitória da petista seria por 50% contra 41%.
O levantamento foi feito com 7.526 pessoas entre os dias 29 e 30, contratado pela Folha de S. Paulo e Rede Globo. Na pesquisa anterior, divulgada na última sexta-feira 26, Dilma dobrou a vantagem sobre Marina Silva. Leia abaixo a matéria publicada anteriormente pelo 247:
DATAFOLHA: DILMA DOBRA VANTAGEM SOBRE MARINA
Presidente Dilma Rousseff, do PT, tem 40%, contra 27% de Marina Silva, do PSB, e 18% de Aécio Neves, no PSDB; há uma semana, a vantagem de Dilma sobre Marina no primeiro turno era de sete pontos; hoje é de 13 pontos; no segundo turno, ela também venceria: 47% a 43%
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de voto, Marina Silva, do PSB, com 27%, e Aécio Neves, do PSDB, com 18%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.
A vantagem de Dilma sobre Marina no primeiro turno aumentou em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 19, na qual Dilma aparecia com 37% e Marina com 30%. Aécio estava com com 17% das intenções de voto.
No levantamento de hoje, os candidatos Pastor Everaldo, do PSC; Luciana Genro, do PSOL, e Eduardo Jorge, do PV, aparecem cada um com 1% das intenções. Os demais candidatos, Zé Maria, do PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Rui Costa Pimenta, do PCO, têm, juntos, 1%. Votos nulos ou brancos somam 5% e são 6% os indecisos.
De acordo com a pesquisa, na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT alcançaria 47%, contra 43% da candidata do PSB, o que configura empate técnico considerada a margem de erro de 2 pontos percentuais. Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.
Em uma possível disputa entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 50% a 39%. Na semana passada, Dilma tinha 49% e Aécio, 39%.
Dilma tem 31% de rejeição; Marina, 23%; Pastor Everaldo, 22%; Aécio, 20%; Zé Maria, 17%; Levy Fidelix, 17%; Eymael, 16%; Luciana Genro, 15%; Rui Costa Pimenta, 14%; Eduardo Jorge, 13%; e Mauro Iasi, 13%.
Foram feitas 11.474 entrevistas, ontem (25) e hoje, em 402 municípios. Com margem de erro de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos) e nível de confiança de 95%, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00782/2014.




BRASIL 247  30 de setembro de 2014  19:05
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  19h44m
Atualizado 30.09.2014  20:21m
DIA DECISIVO PARA A “SOBREVIDA” DA CANDIDATURA MARINA SILVA
por Fernando Brito





Vem aí uma maratona de pesquisas.

O Datafolha registrou nada menos que três: para hoje, amanhã e sábado.

O Ibope, outras três: hoje, sexta e sábado.

É uma vergonha, em matéria de indução do eleitorado, mas é assim que as coisas se passam em nosso país, com a mídia que temos, com seus “apêndices” estatísticos.

Vamos assistir uma guerra, que vai ter como cena central a “crise” econômica que está sendo criminosamente construída na Bolsa e no dólar.

Essa é a “frente de ataque a Dilma”, mas a direita, apesar ne ter deixado de lado toda a prudência nisso, não sabe o que fazer diante do caldeirão em que armou seus feitiços.

Marina foi uma aposta imprudente, na qual jogou todas as suas fichas, e ela, visivelmente, gorou.

Pode ter força residual para chegar ao segundo, mas isso se torna cada vez mais duvidoso.

O Globo, hoje, abre suas baterias sobre ela.

Reportagem mostra como foi financiada pela Natura e pelo Itaú.

Merval Pereira já admite que, entre os assessores de Aécio (isso é uma auto-análise?) é forte a percepção de que “é possível ir ao segundo turno passando por cima de Marina”.

E Ricardo Noblat, que havia se tornado um dos mais intransigentes “marinistas” da mídia, parte para o desaforo com a candidata.

E vaticina: “Agarre-se Marina com todos os deuses disponíveis para não morrer na praia antes de domingo próximo. Corre tal risco.’

Quem vai mostrar este “risco” são os números que as pesquisas de hoje terão coragem de assumir.

Marina abaixo dos 25% será sinal de desembarque da candidatura da ex-verde, ainda mais se acompanhado de Aécio com 20%.

A tendência é essa e é no um a mais, um a menos – que vai se estreitando quanto mais perto estamos da votação – que se formam as “ondas” de expectativas.

Para recordar: no primeiro turno de 2010, Dilma teve 46,9% dos votos válidos, depois de uma semana final com tendência de queda, o contrário do que ocorre agora, quando tem 45- 46% dos válidos

Serra teve 32,6%, e entrou estável na última semana, com uma percentagem entre os válidos que se aproximava dos 32, segundo o Datafolha. Como Marina virou o Serra de 2014, veja-se que ela tem, no último Datafolha, 30,3% dos válidos, em franca trajetória de queda.

E Aécio, o azarão que era Marina em 2010, quando esta teve 19,3% dos válidos, entra, em estabilidade ou leve alta, na semana final nas mesmas condições que ela terminou, pois tem, segundo o último Datafolha, 20,2% dos válidos.

Marina tornou-se um mulambo eleitoral. Imprestável.

Tornou-se evidente que a direita ou a mata ou corre o risco de morrer com ela.


TIJOLAÇO  30 de setembro de 2014  12:20
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  14h49m
MÍDIA PROTEGE MARINA E OMITE O ÓBVIO: ELA MENTIU

Por que será que é tão difícil dizer que a candidata Marina Silva, do PSB, mentiu quando disse, no debate da Band, que votou favoravelmente à CPMF; na Folha de S. Paulo, ela, a vítima, alvo do PT, "se contradiz"; no Valor, ela votou contra a CPMF quatro vezes no governo FHC, mas fez isso "sob orientação do PT"; no Globo, de novo vitimizada, "após ataque", Marina tenta explicar sua posição; a verdade é uma só: a candidata disse uma coisa e fez outra, ou seja, mentiu; no entanto, em Caruaru (PE), Marina tentou culpar a presidente Dilma Rousseff pela própria mentira, ao dizer que ela não tem experiência parlamentar e não sabe como funciona o Congresso; na verdade, é Marina quem enfrenta problemas de memória





No primeiro debate entre os presidenciáveis, na Rede Bandeirantes, Marina tentou vender uma imagem de si própria que não correspondia à realidade. Disse que não fazia "oposição pela oposição", dando como exemplo o fato de ter votado a favor da CPMF, quando seu partido – na época, o PT – era contra.

Marina mentiu. Como foi demonstrado ontem pelo 247, nas quatro ocasiões em que teve a oportunidade de votar em relação ao imposto do cheque, criado para financiar a saúde, ela votou contra (leia mais aqui). E a mentira foi desmascarada no debate da Record, no último domingo, quando a presidente Dilma Rousseff a confrontou com dados do próprio Senado.

Pega numa situação desconfortável, Marina ontem soltou uma nota. Mais uma vez mentirosa. Disse que foi favorável à CPMF quando o assunto tramitou numa comissão do Senado. Nesta ocasião, houve apenas uma votação simbólica e quem representou o PT foi a liderança do partido no Senado – e não Marina Silva.

O fato de Marina ter sido pega na mentira foi, sem dúvida, um dos pontos altos do último debate. No entanto, chega a ser comovente o esforço dos jornais brasileiros para proteger a candidata do PSB das suas próprias fragilidades.

Na Folha, Marina foi vitimizada. Na manchete, ela, "alvo do PT", se contradiz sobre CPMF. No Globo, também vitimizada, Marina, "após ataque", "tenta explicar posição sobre CPMF". No Valor, joint-venture dos grupos Folha e Globo, mais uma tentativa de proteção. A manchete informa que ela votou quatro vezes contra a CPMF, mas "sob orientação do PT".

Ora, mas o discurso de Marina era justamente o de "não fazer oposição pela oposição" e de ter desafiado seu próprio partido.

Protegida pelos meios de comunicação familiares, Marina continua à vontade para alimentar mitos e inverdades. Ontem, em Caruaru, tentou culpar a presidente Dilma Rousseff por sua própria mentira. Disse que ela, por não conhecer os meandros do parlamento, teria "feito confusão".
“A CPMF tramita desde 1993. Entrei no Senado em 95. No processo da comissão, o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM, já falecido) propôs um fundo de combate. Eu propus estudar medidas de combate à pobreza. Fizemos o bom combate na comissão. Aprovamos a proposta e no plenário houve mudança no texto e os recursos foram reduzidos pela metade. Aí sim votamos contrários”, disse a candidata. “Fico tranquila porque sei o que fiz. Obviamente, uma pessoa como a presidente Dilma, que nunca foi vereadora, deputada, que não teve qualquer mandato político, tem uma certa dificuldade de entender o trâmite legislativo de uma proposta”.

Na comissão, Marina, quem se manifestou foi a liderança do PT. E no plenário, em quatro ocasiões, você votou contra. O resto é apenas conversa mole.



BRASIL 247  30 de setembro de 2014  10:30
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  14h38m
MARINA EM CARUARU: VEM VER COMO LULA E DILMA MUDARAM A VIDA DA GENTE!

Será a primeira vez na história de uma cidade tão politizada que o povo não seguirá a orientação de suas principais lideranças

por Louise Caroline Lima e Silva



Querida Marina, soube que hoje à tarde você virá a Caruaru. Como cidadã, gostaria de lhe apresentar nossa princesinha do agreste. Creio que a experiência entre nós fornece um bom exemplo - quem sabe até um modelo - de como o Governo Federal pode mudar a vida de uma população.
Se me concede a honra de ciceroneá-la, gostaria de começar por nossa rede de saúde pública. Lula e Dilma reequiparam as Unidades de Saúde da Família, além de investir a quase totalidade dos recursos do Hospital Mestre Vitalino, de 3 UPAS, da UPA Especialidades e do futuro Hospital da Criança. Caruaru terá a mais completa rede de saúde do nordeste, claro que com parceria do governo estadual, de deputados e da prefeitura. Mas, sem os recursos federais, esses equipamentos não sairiam do papel. Foram mais de 94 milhões de reais, só nessa área, só no governo Dilma. Além de 24 médicos do programa Mais Médicos, e 32.810 beneficiários com medicamentos grátis para hipertensão, diabetes e asma. O Brasil Sorridente, inaugurado aqui por Lula, tem 38 equipes permanentes, levando esse sorriso bonito a um povo feliz por viver aqui.
Já que estamos nessas bandas da cidade, quero que conheça aqui pertinho outra revolução garantida por Lula e Dilma: o campus da Universidade Federal de Pernambuco, que tem mudado não só a vida dos milhares de estudantes que não precisam mais se deslocar à capital, ou ficar fora da universidade por falta de vagas, como também transformado o desenvolvimento da cidade. O CAA da UFPE recentemente inaugurou o curso de Medicina, acredita?! A senhora sabe que Lula e Dilma abriram o maior número de cursos de medicina que já se viu no país. Pois então, realizamos esse sonho antigo de Caruaru e da região. E é óbvio que quem abre cursos FEDERAIS é o Governo FEDERAL, né?
Vamos em frente: está vendo todas essas ruas calçadas e asfaltadas sobre as quais estamos passando? Recursos de Dilma! Foram mais de 31 milhões que permitiram ao município realizar essas obras de mobilidade, além de 11 milhões de reais para asfaltar as vias que dão acesso aos distritos da área rural, um território lindo e produtivo que merece uma visita outro dia.
Sabe, Marina, a Presidenta Dilma também disponibilizou 15 milhões de reais para a construção de 17 creches em Caruaru, além de recursos para a capacitação de toda rede de enfrentamento à violência doméstica. Ações decisivas na melhoria de vida das mulheres caruaruenses.
Seguindo o caminho, chegamos ao Instituto Técnico Federal, que lindo! Depois de 8 anos sem abertura de nenhuma escola técnica no Brasil, Lula e Dilma criaram mais de 200 delas pelo país, garantindo formação profissional a milhares de jovens. E Caruaru ganhou esse IFPE, aqui pertinho do Alto do Moura, que é nosso principal centro turístico e que recebeu 12 milhões de reais para obras de infraestrutura, que já estão em execução, está vendo?
Olhe, Marina, sei que a sua agenda está corrida, mas é tanta coisa que eu preciso mostrar... Há ações que não são de cimento e sejam talvez as mais importantes: com Dilma foram criados 48.239 empregos formais em Caruaru; são 31.515 famílias atendidas pelo Bolsa Família; 14.692 empresas contempladas pelo Simples Nacional, pagando menos impostos; 9.518 moradias do programa Minha Casa Minha Vida; 1.007 beneficiadas pelo Minha Casa Melhor, para garantir a mobília nas casas. Tudo isso só em Caruaru!
Na área da educação, é impressionante! Eu tive que sair daqui pra estudar em Recife, mas meus amigos podem ficar, porque além da UFPE e IFPE, são 8.372 estudantes com FIES, 6.612 no PRONATEC e 3.172 bolsas do PROUNI. Só em Caruaru! Você acredita numa coisa dessas? Gostaria que você conhecesse cada um desses jovens, Marina. São histórias de emocionar! E não são casos isolados, são milhares de estudantes que têm a oportunidade de mostrar seu talento, de estudar e crescer na vida. É obrigação do Estado, mas precisou um governo como o de Lula e Dilma pra garantir esses direitos.
Há quem diga que isso aconteceria com qualquer presidente, ou que é obra de governos locais. Mas você sabe, Marina, que todas essas ações e recursos federais dependem de uma decisão política firme do governo nacional; dependem de uma escolha direcionada às regiões menos desenvolvidas; dependem de convicção ideológica em favor dos serviços públicos e da inclusão social. A prova disso, é que Caruaru é um exemplo entre milhares de municípios brasileiros que foram transformados nos últimos 12 anos.
Agora, teremos que finalizar a visita porque daqui a pouco começa seu comício. Você estará nele acompanhada de praticamente todas as grandes lideranças políticas tradicionais de Caruaru. Pergunte a eles o quanto Lula e Dilma foram fundamentais para os avanços na cidade. E agradeça exclusivamente à força de Eduardo Campos em Pernambuco para que a senhora tenha o apoio deles nessa eleição. Porque se fosse por reconhecimento de quem tem capacidade de continuar mudando tudo que ainda precisa mudar, eles também estariam com Dilma.
Será a primeira vez na história de uma cidade tão politizada que o povo não seguirá a orientação de suas principais lideranças. Por tudo isso que mostrei, candidata, a população caruaruense escolherá seguir em frente com quem acabou com a fome, ampliou as vagas de emprego e de educação, qualificou a saúde e a vida, e nunca mudou de lado. Não trocaremos o certo pelo duvidoso.
No próximo domingo, Marina, volte a Caruaru para ver as urnas abertas. Reelegeremos Dilma Presidenta e quem está ao lado dela: João Paulo Senador e Armando Governador. Pelo menos agora, a senhora conhece os motivos.




Louise Caroline Lima e Silva
Caruaruense, cientista política, professora e do diretório nacional do PT. Foi Secretária da Mulher e Secretária de Participação Social da Prefeitura de Caruaru


BRASIL 247  29 de setembro de 2014  18:11
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 30.09.2014  09h20m