ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MARINA E BORNHAUSEN: “NOVA POLÍTICA” É PURA FRAUDE


Florianópolis, 23 setembro. Marina Silva, em estado de felicidade, de mãos dadas com a família Bornhausen. Ela pediu votos para Bornhausen (filho), candidato a senador que, hoje, pasmem, é o presidente do PSB em Santa Catarina. Em 2005, Bornhausen (pai), arrogantemente, expressou o ódio das alas mais conservadoras das classes dominantes ao ex-presidente Lula, ao PT, à esquerda: “Estaremos livres dessa raça por 30 anos”, sentenciou. 


Por Adalberto Monteiro*






Marina à época era ministra de Lula, pertencia, então, “a essa raça” a que Bornhausen tem a obsessão de banir do país. Depois de pactuar com os banqueiros, Marina Silva se junta a essa família, símbolo genuíno do que há de mais reacionário no país. 

Jorge Bornhausen foi governador biônico de Santa Catarina na época da ditadura militar. Ex-Arena foi um dos fundadores do PFL, legenda da qual também foi presidente. Em decadência, tal e qual a família Sarney no Maranhão, os Bornhausen buscam de modo desesperado uma sobrevida no cenário político. Agarram-se na candidatura de Paulo Bornhausen ao Senado federal que, pelas últimas pesquisas, se encontra em empate técnico com Dário Berger, do PMDB.

Diante desta escancarada contradição com sua propalada “nova política”, Marina ainda tenta tapar o sol com a peneira. Ela, se referindo ao sobrenome de Paulo, advoga que “uma pessoa, por ter laço de parentesco, (não) deve ser punida ideologicamente por isto.” E arremata: “ele (Paulo) tem um posicionamento com a agenda que nós defendemos.”

Marina tenta erguer uma cordilheira entre o pai e o filho. Semeia desavença no seio dessa tradicional família catarinense. Mas essa desavença não existe. Em recente entrevista à imprensa de Santa Catarina, Paulo Bornhausen assim se refere a JKB, Jorge Konder Bornhausen, seu pai: “O papel de meu pai é o mais importante para mim nesta campanha: é o papel de pai, amigo e conselheiro nessa jornada desafiadora.”

Ontem, como hoje, os Bornhausen se mantêm na trincheira onde sempre estiveram. No passado, servindo à ditadura militar; no presente, engrossando as fileiras da oposição conservadora que a qualquer custo busca reaver o governo federal. No âmbito dessa oposição, a dita família pertence àquela ala mais furiosa, mais retrógrada, apesar das mutações por que passou. Permanecem coerentes com o sobrenome e a trajetória de linha de frente do campo político reacionário.

O mesmo não se pode dizer de Marina. Fez a travessia. Foi para a outra margem: antagônica às suas origens. Traiçoeiramente se faz instrumento daqueles que querem livrar o país da “raça” à qual um dia ela pertenceu.

*Adalberto Monteiro é presidente da Fundação Maurício Grabois e editor da revista Princípios


PORTAL VERMELHO  24 de setembro de 2014  19:27
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 25.09.2014  10h09m

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