ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

sexta-feira, 21 de julho de 2017

PAULO COELHO: POVO PAGA COMPRA DE DEPUTADOS COM IMPOSTO NA GASOLINA
"Semana passada, Temer gastou uma fortuna em acordos com deputados que votariam contra sua cassação. Quem paga é o povo, claro", postou o escritor Paulo Coelho em seu Twitter, numa dura crítica à liberação de R$ 16 bilhões em emendas de Michel Temer para comprar votos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara contra sua denúncia por corrupção; o varejo praticado pelo Planalto reverteu a votação e fez com que o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava dar prosseguimento à denúncia, fosse rejeitado; nesta quinta, Temer assinou o decreto que aumenta imposto dos combustíveis




O escritor Paulo Coelho, brasileiro mais lido no mundo, disparou uma dura crítica ao varejo praticado por Michel Temer no Congresso, onde comprou, literalmente, o apoio de deputados, ao mesmo tempo em que aumentou o imposto de combustíveis para a população.
"Semana passada, Temer gastou uma fortuna em acordos com deputados que votariam contra sua cassação. Quem paga é o povo, claro", postou Paulo Coelho em seu Twitter.
Na Câmara, a fim de fazer com que fosse barrada sua denúncia por corrupção, Temer liberou R$ 15 bilhões em emendas parlamentares para que os deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) votassem ao seu favor.
Com o gesto, o Planalto reverteu o resultado da votação no colegiado e fez com que o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava dar prosseguimento à denúncia da Procuradoria Geral da República, fosse rejeitado.
Nesta quinta-feira 20, Temer mais que dobrou os impostos incidentes sobre os combustíveis e ainda disse que a população compreenderia sua decisão: "este é um governo que não mente, que não dá dados falsos".



Fonte: BRASIL 247  -  21 de julho 2017  -  14h44m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  21.07.2017 - 17h18msite para médico

sexta-feira, 14 de julho de 2017

MOMENTO DE UNIÃO 

Em comemoração ao Dia do Propagandista, o SINPROCAPE realizou hoje um café da manhã e um ato religioso com a presença da diretoria e associados.

O presidente Augusto Neto saudou os presentes e manifestou a alegria de receber os associados e o corpo jurídico do sindicato para uma manhã de confraternização, que contou com a presença do Pe. Jário Carlos, que na oportunidade proferiu mensagem de fé e de encorajamento, convocando a todos para união e fortalecimento espiritual.

Também estiveram presentes representantes do ICIA - Instituto do Câncer Infantil do Agreste e da Fundação Terra que trouxeram abraços fraternos e  mensagens de agradecimento pela colaboração da categoria.

Ao final do evento o presidente Augusto Neto reafirmou o compromisso do SINPROCAPE na defesa dos direitos dos Propagandistas diante da atual situação da classe.








Blog do SINPROCAPE  -  14.07.2017 - 11h20msite para médico
14 DE JULHO DIA DO PROPAGANDISTA



Blog do SINPROCAPE  -  14.07.2017 - 08h14msite para médico

quinta-feira, 13 de julho de 2017

MODERNIZAÇÃO?

REFORMA TRABALHISTA É DEMONSTRAÇÃO DO PODER DO CAPITAL, DIZ JUIZ

Projeto é reação contra organização dos trabalhadores e contém ataque ao Judiciário, favorecendo o que, segundo ele, já é uma realidade: "A não aplicação do Direito"

por Vitor Nuzzi






No dia da votação do projeto de "reforma" trabalhista, o PLC 38, o juiz Jorge Luiz Souto Maior escreveu em seu blog sobre a iminência de um juízo finalAprovado o texto no Senado, isso não aconteceu, apenas "juízos de valor claramente expostos", avalia o juiz, para quem a história continua, mas a derrota não pode ser menosprezada. "Tem de tudo (o projeto). Centralmente, eu diria que é uma demonstração de poder do capital de colocar a classe trabalhadora e os movimentos sociais num grau  de rebaixamento."

Essa reação tem precedentes históricos, observa o magistrado. "Em cada momento em que a classe trabalhadora se reorganiza e cresce, há um movimento de retrocesso. Você verifica isso na década de 30, na década de 60 e agora."
Faz parte dessa demonstração de poder o ataque à Justiça do Trabalho, que, segundo Souto Maior, vinha "atuando concretamente numa linha ascendente, jurisprudencialmente falando, no sentido de assegurar direitos". Não inventar direitos, aponta, mas recuperar dispositivos constitucionais "esvaziados" após a onda neoliberal dos anos 1990. "O que a Justiça do Trabalho vinha fazendo, e de forma limitada, é aplicar a Constituição", afirma.
A atuação do Judiciário desagradava o capital, que "quer uma intermediação dentro dos limites de seu interesse", acrescenta o juiz. Segundo ele, se nada for alterado, o acesso do trabalhador à Justiça será dificultado pela imposição de custos processuais. "Claramente favorece o que já é a prática corrente na realidade, que é a não aplicação do Direito."
Expressão repetida durante todo o processo de tramitação do projeto, para justificá-lo, "modernização" é mera frase de efeito, diz o magistrado. Uma medida que "incentiva uma negociação individual sem limites legais não tem nada de moderno, cronologicamente falando". Isso era o que existia antes da existência de uma legislação trabalhista, lembra. "A intervenção do Estado (via Justiça do Trabalho) é fruto do reconhecimento desse efeito da liberdade contratual."
Ele também contesta o argumento de uma suposta atualização da lei às condições de trabalho. "Fala-se muito na questão da revolução tecnológica, mas isso já está regulado na CLT", afirma o juiz, para quem o texto visa a permitir a exploração do trabalho também nessa área de atuação. "O que fez com essa questão, juridicamente falando, foi se aproveitar da tecnologia para aumentar a exploração."
No texto, Souto Maior afirma que aqueles defensores do projeto como instrumento de criação de empregos não leram o texto. "Ao ampliar as possibilidades de ajustes individuais entre empregados e empregadores a reforma retoma a lei de locação de serviços, que vigorou no Brasil a partir 1830 e que foi mundialmente superada desde o compromisso assumido no pós-guerra, no Tratado de Versalhes, em 1919."

"Ao criar o trabalho intermitente, possibilitar a terceirização na atividade-fim das empresas e possibilitar a permitir a redução de direitos via negociação coletiva, notadamente no que se refere à ampliação da jornada de trabalho, a “reforma” impulsiona a transposição de empregos efetivos para empregos precários, com menor remuneração (e prejuízo para o consumo) e maior vulnerabilidade dos trabalhadores, sobretudo em ambiente de desemprego estrutural, potencializando as más condições de trabalho que induzem ao assédio moral, às doenças e aos acidentes de trabalho, que geram, além disso, enormes custos previdenciários, o que se agrava com a completa despreocupação com a proteção da saúde do trabalhador no ambiente de trabalho, reduzindo-se, ainda, sensivelmente, as possibilidades de reparação por danos pessoais experimentados pelos trabalhadores nas relações de trabalho precarizadas", argumenta.




Fonte: REDE BRASIL ATUAL  -  12 de julho 2017  -  17h24m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  13.07.2017 - 11h28msite para médico
RETROCESSO: SENADO FAZ DAS LEIS TRABALHISTAS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO ÀS EMPRESAS
Para diretor técnico do Dieese, cenário ainda é reversível, porém movimento sindical terá que "organizar o chão das fábricas"




Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a aprovação no Senado da reforma trabalhista, nesta terça-feira (11), demonstra uma "estratégia de sucesso do governo", pois a partir de agora, a legislação trabalhista terá um novo protegido. "Com a mudança de 300 itens nas leis referentes ao trabalho, elas viraram uma grande proteção às empresas", afirma, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Clemente diz não acreditar que as mudanças sejam definitivas, sem possibilidade de serem revertidas. Segundo ele, a reforma trabalhista aprovada pelo Senado é uma "agenda aberta" para os movimentos sindicais trabalharem daqui para frente.
"Haverá uma disputa ainda pela frente para forçar o presidente a vetar alguma parte do projeto, depois será na Justiça do Trabalho, no Supremo Tribunal Federal e, principalmente, no chão das fábricas, através da organização sindical", diz o diretor técnico do Dieese.


Fonte: REDE BRASIL ATUAL  -  12 de julho 2017  -  11h15m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  13.07.2017 - 11h20msite para médico

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O DIA EM QUE O AÇOITE VOLTOU A REINAR NO BRASIL

Por Carlos Fernandes




Restou consumado o mais cruel, covarde e devastador atentado contra os direitos da classe trabalhadora brasileira que se tem notícia desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho em 1943.
Por 50 votos a 26, o texto-base da reforma trabalhista foi aprovado no Senado impondo a todos os trabalhadores do país um verdadeiro regime de exceção no campo do direito trabalhista.
Imposto pela plutocracia nacional que financiou o golpe parlamentar que esfacelou a democracia do país e segue sendo fonte da maior instabilidade institucional desde o golpe militar de 64, o desmantelamento da CLT representa um retrocesso tão brutal nas conquistas da classe trabalhadora que poderá fazer com que as relações de trabalho entre patrão e empregado fragilizem-se de tal maneira ao ponto de instituirmos uma nova fase legal do regime escravocrata que vigorou oficialmente no Brasil até o final do século XIX.
Criticado por absolutamente todos os órgãos e instituições nacionais e internacionais de defesa dos direitos e deveres trabalhistas, o texto da matéria aprofunda as desigualdades na correlação de forças entre empregados e empregadores, precariza as condições de segurança e salubridade no trabalho, extingue as exigências de remuneração mínima e degrada a condição humana no exercício da atividade laboral.
A coisa é tão absurda que a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA) se posicionou duramente contra a reforma alertando para a sua inconstitucionalidade e pela sua tendência a aumentar a já exorbitante taxa de desemprego no país.
Em artigo publicado, o presidente da associação, Germano Siqueira, chegou a afirmar que tal proposta “não pode ser entendida como outra coisa a não ser a rendição de um governo aos esforços que o poder econômico empreende, há anos, no sentido de subverter a lógica da ordem constitucional vigente, em um país marcado pela desigualdade, inclusive desmerecendo os traços cardeais da doutrina que orienta o Direito do Trabalho, no Brasil e no mundo”
Por sua vez, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão vinculado à ONU, alertou para os inúmeros pontos em que a proposta viola acordos internacionais assinados pelo Brasil, cujas regras o país tem obrigação de cumprir.
É uma afronta internacional.
Mas a despeito de tudo isso, absolutamente nada foi capaz de sensibilizar vossas excelências no sentido de impedir a inevitável tragédia social que vem a reboque desse moderno instrumento de dominação social.
Aliás, foi no admirável esforço demonstrado pelas senadoras Gleisi Hoffmann (PT/PR), Fátima Bezerra (PT/RN), Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Lídice da Mata (PSB/BA) e Regina Sousa (PT/PI) – que sozinhas impediram por mais de 6 horas a votação da reforma – que culminou representado o que estava acontecendo no país naquele momento.
Contrariado pelo ato de bravura, Eunício Oliveira, presidente do Senado e um dos mais ativos responsáveis pela desmoralização política do Brasil, apagou as luzes e deixou às escuras a casa que representa os estados brasileiros.
De salão nobre, o espaço reservado para as grandes decisões da República foi reduzido ao que mais parecia uma senzala. Escuro e abandonado pela oligarquia, simbólica e involuntariamente Eunício deixou representado a nação que os partícipes do golpe desejam para os seus cidadãos.
Representantes caninos da Casa Grande, a imensa maioria dos “eleitos” assumiram declarada e definitivamente a função de Senhor do Mato do capital.
No dia em que o açoite voltou a reinar no Brasil, um alerta precisa ser dado: trabalhadores, tremei.


Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO -  11 de julho 2017  
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 09h52msite para médico

GLEISI: “OS SENHORES DEVERIAM SE ENVERGONHAR DO QUE ESTÃO FAZENDO”

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que resistiu ao longo de toda a tarde na mesa da presidência do Senado, impedindo a votação da reforma trabalhista, fez um discurso duro aos senadores logo que a sessão foi retomada pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE); "A maioria aqui é empresário, tem dinheiro. Os senhores deveriam se envergonhar do que estão fazendo", disse; "É vergonhoso o que estamos vivendo, que Deus nos perdoe e o povo brasileiro também pelo que nós estamos fazendo aqui. E tenho certeza que o povo dará sua resposta nas urnas", afirmou ainda; Gleisi lembrou que os parlamentares aliados ao governo "já rasgaram a Constituição e agora querem acabar com os direitos dos trabalhadores"

Assista o vídeo:




A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que resistiu ao longo de toda a tarde na mesa da presidência do Senado, impedindo a votação da reforma trabalhista, fez um discurso duro aos senadores logo que a sessão foi retomada pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
"A maioria aqui é empresário, tem dinheiro. Os senhores deveriam se envergonhar do que estão fazendo", disse. "A maioria aqui é bem nascida, é bem de vida", reforçou a presidente do PT.
"É vergonhoso o que estamos vivendo, que Deus nos perdoe e o povo brasileiro também pelo que nós estamos fazendo aqui. E tenho certeza que o povo dará sua resposta nas urnas", afirmou a senadora.
Gleisi lembrou que os parlamentares aliados ao governo "já rasgaram a Constituição e agora querem acabar com os direitos dos trabalhadores". E destacou que os governos do PT tinha "acabado com a fome nesse país e os senhores fizeram voltar".


Fonte: BRASIL 247 -  11 de julho 2017  -  19h07m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 09h34msite para médico

MARTA E CRISTOVAM VOTARAM CONTRA TRABALHADORES; SAIBA QUAIS OS OUTROS SENADORES

Marta Suplicy (PMDB-SP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) são alguns dos que se elegeram com voto dos trabalhadores e os traíram votando a favor da reforma trabalhista. Eles se juntaram, ao defender o projeto que retira direitos, a figuras como Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR); confira a lista





Mesmo com toda a pressão da oposição, o presidente do Senado conseguiu, no início da noite desta terça-feira (11), colocar em votação o projeto da reforma trabalhista vindo da Câmara e que deve retirar direitos dos trabalhadores. O texto principal foi aprovado com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das que ocupou a mesa diretora com o intuito de barrar a votação de hoje para que se pudesse discutir mais o projeto, classificou a reabertura da votação como “vergonhosa”.

“A maioria aqui é empresário ou da aristocracia do serviço público. Quantos aqui passaram fome? Quantos sacolejaram 40, 50 minutos para ir trabalhar?”, questionou.
O senadores analisam, neste momento, os destaques e emendas apresentados ao texto. Caso algum destaque seja aprovado, o projeto não vai para sanção presidencial e deve voltar para análise da Câmara dos Deputados.
Entre os senadores que se elegeram com uma pauta trabalhista e votaram a favor da reforma, estão, por exemplo, Marta Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PPS-DF). Confira, abaixo, a lista completa de como votou cada senador.

A favor da reforma:

Aécio Neves (PSDB-MG)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)


Contra a reforma:

Alvaro Dias (Podemos-PR)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTC-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (Sem partido-DF)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (Podemos-RJ)
Telmário Mota (PTB-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Abstenção:

Lúcia Vânia (PSB-GO)


Fonte: BRASIL 247 -  11 de julho 2017  -  21h41m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 09h20msite para médico

SENADO REPRESENTA INTERESSES DE EMPRESÁRIOS, DIZ MELLO FRANCO

"Encerrado o motim, as luzes se acenderam e o Senado aprovou a reforma trabalhista, que retalha a CLT. Isso não ocorreu porque o governo Temer ainda tenha alguma força, mas porque a maioria ali representa interesses dos empresários, não dos trabalhadores. É o caso de Eunício, cujas firmas de limpeza, transporte e segurança têm contratos de mais de R$ 700 milhões com a União", escreve o colunista Bernardo Mello Franco




A aprovação da reforma trabalhista aconteceu não por força política de Michel Temer, mas sim porque o Senado brasileiro representa os interesses de empresários, e não do trabalhador, avalia o colunista Bernardo Mello Franco nesta quarta.

"Nesta terça, a Casa viveu outro dia de ânimos exaltados —felizmente, sem armas. Cinco senadoras da oposição ocuparam a Mesa Diretora, numa tentativa de barrar a votação da reforma trabalhista. Impedido de assumir a cadeira, o presidente Eunício Oliveira mandou cortar os microfones, a transmissão de TV e até a luz do plenário. As rebeladas passaram seis horas no breu, onde devoraram um almoço trazido em quentinhas.
O piquete nem chegou a ser original. No ano passado, a deputada Luiza Erundina ocupou a presidência da Câmara em protesto contra o notório Eduardo Cunha. Mesmo assim, Eunício descreveu o ato como um perigoso atentado à democracia. "Nem a ditadura ousou ocupar o Senado", esbravejou. O regime dos generais fechou o Congresso e prendeu parlamentares, mas esta é outra história.
Encerrado o motim, as luzes se acenderam e o Senado aprovou a reforma trabalhista, que retalha a CLT. Isso não ocorreu porque o governo Temer ainda tenha alguma força, mas porque a maioria ali representa interesses dos empresários, não dos trabalhadores. É o caso de Eunício, cujas firmas de limpeza, transporte e segurança têm contratos de mais de R$ 700 milhões com a União."


Fonte: BRASIL 247 -  12 de julho 2017  -  06h04m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 09h11msite para médico
ENTIDADES PATRONAIS COMEMORAM REFORMA TRABALHISTA
Associações patronais comemoraram a aprovação da reforma trabalhista de Michel Temer, que reduz uma série de direitos do trabalhador brasileiro; elas afirmam que as novas regras vão incentivas a criação de empregos no País; para José Pastore, presidente do conselho de emprego e relações do trabalho da FecomercioSP, as mudanças vão permitir a retomada do crescimento da economia; sindicatos e entidades dos trabalhadores, por outro lado, prevêem queda nas remunerações e precarização nas relações de trabalho




Entidades patronais afirmaram que as novas regras aprovadas na reforma trabalhista modernizam as relações entre empresas e empregados.
O presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Alexandre Furlan, afirma que a "força de lei" aos acordos entre empresas e funcionários vai reduzir as disputas na Justiça.
"Não se trata, de forma alguma, de perda ou redução dos direitos assegurados e alçados ao patamar constitucional", afirma Furlan.
Para José Pastore, presidente do conselho de emprego e relações do trabalho da FecomercioSP, as mudanças vão permitir a retomada do crescimento da economia.
"A lei, sozinha, não garante empregos. Entretanto, permite que o ambiente de trabalho se torne mais atrativo e sustentável. Com leis claras e existindo respeito ao pactuado, a oferta de emprego existirá", afirma Pastore.
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) considerou a aprovação "uma relevante contribuição para o país" e elogiou o Congresso, que, segundo a entidade, mostrou que as turbulências políticas não comprometeram as reformas.
Sindicatos e associações de trabalhadores, porém, descordam. Eles já antecipam redução de salários e precarização nas relações de trabalho.



Fonte: BRASIL 247 -  12 de julho 2017  -  05h11m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 09h07msite para médico

BRAVAS MULHERES. MAS FALTAM HOMENS NO SENADO

Assisti, indócil, a sessão de assassinato da CLT no Senado. Com todo o respeito aos senadores e senadoras da oposição, exceto pela senadora Gleisi Hoffmann, constrangeram-me ver os 'apelos' a um bando de canalhas, como quem pede a lobos para serem vegetarianos", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço





Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Assisti, indócil, a sessão de assassinato da CLT no Senado.
Com todo o respeito aos senadores e senadoras da oposição, exceto pela senadora Gleisi Hoffmann, constrangeram-me ver os “apelos” a um bando de canalhas, como quem pede a lobos para serem vegetarianos.
Um dia, uma hora, me desse Deus como senador, era preciso brandir o chicote contra os ratos que sabem perfeitamente o que fazem ali.
Alguém, por favor, que dissesse ao fuinha do Eunício de Oliveira que ele não era digno de ser cearense, não era digno de ser nordestino, que ele é um empresário de terceirização, um “gato” modernizado.
Que dissesse a ele que era um covarde, porque sequer se defendia da acusação, publicada na grande imprensa, de que ia apanhar pessoalmente o dinheiro da JBS,
Acusado, qualquer um pode ser, mas só um rato não se defende com indignação a ser chamado de “maleiro” de Joesley Batista.
No destaque da proteção a gestante e a lactante, quem dissesse que respeitava tanto às mulheres e às mães que jamais poderia admitir, a qualquer título, que uma delas fosse colocada a trabalhar num ambiente insalubre, ainda que no colo dela estivesse um dos porcos que hoje estão votando para colocar mães em situação assim.
E ao canalha que ousasse reagir, chamar para que venha, que seja homem de enfrentar, porque em nome de milhões de homens e mulheres que eles estão esbofetando, teria imenso prazer em plantar-lhe a mão na cara, como o chicote de Cristo lambeu aos mercadores do templo.
Mas sou um homem fora do meu tempo, que se recorda de Leonel Brizola a dizer que aquele é o clube amável do Congresso, onde as maiores monstruosidades são feitas com uma “Vossa Excelência pra cá, outro Vossa Excelência para lá”.
As mulheres do Senado deram o exemplo. Os homens não o souberam seguir.



Fonte: BRASIL 247 -  12 de julho 2017  -  05h57m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 07h40msite para médico
SENADORES APROVAM REFORMA TRABALHISTA E MATAM A CLT
Depois de muitas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta, que restringe direitos históricos dos trabalhadores, por 50 votos a 26; entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação; ex-líder do PMDB, agora integrante da oposição, o senador Renan Calheiros discursou: "estamos vivendo o pior momento deste Senado Federal"; direitos dos trabalhadores foram retirados por um governo ilegítimo que deu um golpe




Após longas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta por 50 votos a 26.
A proposta do governo Temer restringe direitos históricos dos trabalhadores. Entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação.
Após a aprovação do texto-base, os senadores passam a analisar destaques que podem alterar o conteúdo final do texto, o que obrigaria que a matéria voltasse para a Câmara dos Deputados.
A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O governo de Michel Temer não quer que a matéria seja alterada para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra o peemedebista.
Ex-líder do PMDB, agora integrante da oposição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) lembrou que o governo não tem legitimidade para aprovar a reforma. "Muitas vezes a virtude está na minoria. Foi o que aconteceu nesta noite", disse.



Fonte: BRASIL 247 -  11 de julho 2017  -  19h58m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  12.07.2017 - 07h27msite para médico