HINO DO VENDEDOR
HINO
DO VIAJANTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS, VENDEDORES E VIAJANTES DO COMÉRCIO, PROPAGANDISTAS, PROPAGANDISTAS VENDEDORES, PROMOTORES DE VENDAS E VENDEDORES DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DA CIDADE DE CARUARU, E REGIÕES DO AGRESTE E SERTÃO DE PERNAMBUCO, FUNDADO EM 02/04/1989 - REGISTRO SINDICAL MTB/SRT 24330.009395/90 - DE 23/05/1989 - Email: sinprocape@sinprocape.org - fone:(81)3722-0063
ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .
HINO DO VENDEDOR
HINO
DO VIAJANTE
1º DE OUTUBRO, DIA PANAMERICANO DO VENDEDOR VIAJANTE
A TI, VENDEDOR
No princípio, a égua-madrinha vinha à frente,
anunciando a tropa. Lá vinha, pela estrada poeirenta, o almocreve.
Uma encomenda de uma peça de tecido aqui, duas
dúzias de chapéu coco para o armazém ali, uma caixa de bala para o coronel.
Tudo entregue e, de novo, pela estrada
poeirenta, lá vai o almocreve seguindo seu caminho.
Depois, veio o mascate.
A seda é a melhor da China, garante ele.
Botões de madrepérola, asseguro. Foi o melhor óleo de cabelo que consegui na praça.
E o linho é 120 Taylor, pode ficar tranquilo.
No encontro transformado em amizade, o velho
mascate, de pesadas malas às costas, visitava cidades, vilas, povoados,
fazendas distantes, distantes distâncias.
As estradas foram asfaltadas. Os vizinhos se aproximaram
tanto, que os caminhos foram encurtados.
O almocreve sumiu. Sumiu o
mascate. Nasceu o viajante. Surgiu o Vendedor.
A peça de tecido foi substituída pelo trator.
A caixa de bala, pela máquina de escrever. Os botões de madrepérola são
computadores comercializados nos grandes centros.
Mas o ideal é o mesmo. Se há
compradores, é necessário você, Vendedor.
E, na dura estrada da vida, continuas cruzando
os caminhos, atendendo com o mesmo sorriso a todos, lembrando toda uma tradição
que se moderniza, mas não pode deixar de existir.
A ti, Vendedor, nossa homenagem.
Wilson Maux (1937-2011) foi jornalista, poeta, professor e escritor.