ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

HINO DO VENDEDOR





 

HINO DO VIAJANTE

 

O Hino de Viajante, com letra e música do maestro Nelson Ferreira, foi lançado no IV Congresso Nacional de Viajantes, Vendedores e Representantes Comerciais do Brasil, realizado em maio de 1962, em Recife, Pernambuco.
Ainda hoje é motivo de orgulho para a categoria que faz questão de cantá-lo a cada encontro e confraternização.

 

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá
Lá Lá Lá Lá

I Do Oiapoque ao Chuí,
Somos nós os viajantes,
que levamos nossa vida, nossa alma,
aos lugares mais distantes!
Pelo céu, pelo mar, pela terra,
trabalhamos com ardor varonil!
Não olhamos canseiras ou vigílias,
nosso lema é o progresso do Brasil!

II Companheiros, viajantes,
para frente! Sempre avante!
Porque, enquanto houver madrugada,
haverá um viajante!

(bis)

1º DE OUTUBRO, DIA PANAMERICANO DO VENDEDOR VIAJANTE




A TI, VENDEDOR

 

No princípio, a égua-madrinha vinha à frente, anunciando a tropa. Lá vinha, pela estrada poeirenta, o almocreve.

Uma encomenda de uma peça de tecido aqui, duas dúzias de chapéu coco para o armazém ali, uma caixa de bala para o coronel.

Tudo entregue e, de novo, pela estrada poeirenta, lá vai o almocreve seguindo seu caminho.

Depois, veio o mascate.

A seda é a melhor da China, garante ele. Botões de madrepérola, asseguro. Foi o melhor óleo de cabelo que consegui na praça. E o linho é 120 Taylor, pode ficar tranquilo.

No encontro transformado em amizade, o velho mascate, de pesadas malas às costas, visitava cidades, vilas, povoados, fazendas distantes, distantes distâncias.

As estradas foram asfaltadas. Os vizinhos se aproximaram tanto, que os caminhos foram encurtados.

O almocreve sumiu. Sumiu o mascate. Nasceu o viajante. Surgiu o Vendedor.

A peça de tecido foi substituída pelo trator. A caixa de bala, pela máquina de escrever. Os botões de madrepérola são computadores comercializados nos grandes centros.

Mas o ideal é o mesmo. Se há compradores, é necessário você, Vendedor.

E, na dura estrada da vida, continuas cruzando os caminhos, atendendo com o mesmo sorriso a todos, lembrando toda uma tradição que se moderniza, mas não pode deixar de existir.

A ti, Vendedor, nossa homenagem.

Wilson Maux (1937-2011) foi jornalista, poeta, professor e escritor.