ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

quinta-feira, 30 de abril de 2015

REPRESSÃO CONTRA PROFESSORES É NOVO EPISÓDIO DE DESPREPARO PARA A DEMOCRACIA
Violência policial demonstrada por Beto Richa contra professores deixaram imagens que correm o país e o mundo e expõe novamente o pouco apreço dos governos tucanos a manifestações populares














REDE BRASIL ATUAL  30 de abril de 2015   12h55m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   29.04.2015  18h24m 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

COSTA CONFIRMA QUE PAGOU PROPINA DE R$ 10 MILHÕES AO PSDB
Em novo depoimento prestado nesta terça-feira (28) à Justiça Federal, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que parte dos recursos desviados da Diretoria de Abastecimento foram destinados ao PSDB; "Fui procurado em 2009 ou 2010 pelo senador Sérgio Guerra, numa reunião no Rio, marcada pelo deputado Eduardo da Fonte. Para minha surpresa, quando cheguei lá, estava o senador. Do encontro resultaram duas ou três reuniões num hotel na Barra da Tijuca. O senador pediu que se repassasse para ele um valor de R$ 10 milhões para que não ocorresse CPI da Petrobras nesse período. Depois da terceira reunião fiz contato com a Queiroz Galvão, que honrou o compromisso. Foi pago R$ 10 milhões para o senador nesse período", afirmou Costa




Em novo depoimento prestado nesta terça-feira (28) à Justiça Federal, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que parte dos recursos desviados da Diretoria de Abastecimento foram destinados ao PSDB, ao PT e ao PMDB. De acordo com o delator, esses repasses foram feitos a partir de 2007, quando outros partidos, além do PP, passaram a ter ingerência sobre a área de abastecimento.
"Houve direcionamento pontual para o PSDB, para o PT e para o PMDB. Eu fiquei muito doente no final de 2006, em uma situação extremamente precária de saúde, e nesse período houve uma briga política muito grande para colocar uma outra pessoa no meu lugar", afirmou Costa na delação.
Não é a primeira vez que o ex-diretor faz denúncias referentes ao PSDB. Ele já havia afirmado que Sérgio Guerra, ex-presidente do partido, morto em 2014, recebera propina para que não houvesse CPI da Petrobras, em 2009. No depoimento de hoje, Costa afirma que os R$10 milhões recebidos por Guerra foram pagos pela empreiteira Queiroz Galvão.
O acerto teria sido negociado em um encontro entre Costa e Guerra em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio. Na reunião, marcada pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), Guerra teria determinado o valor da propina que gostaria de receber para impedir as investigações no Congresso.
"Fui procurado em 2009 ou 2010 pelo senador Sérgio Guerra, numa reunião no Rio, marcada pelo deputado Eduardo da Fonte. Para minha surpresa, quando cheguei lá, estava o senador. Do encontro resultaram duas ou três reuniões num hotel na Barra da Tijuca. O senador pediu que se repassasse para ele um valor de R$ 10 milhões para que não ocorresse CPI da Petrobras nesse período. Depois da terceira reunião fiz contato com a Queiroz Galvão, que honrou o compromisso. Foi pago R$ 10 milhões para o senador nesse período", afirmou Costa.



BRASIL 247  28 de abril de 2015   22h33m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   29.04.2015  05h48m 
‘MAIS MÉDICOS’: 85% AFIRMAM QUE ATENDIMENTO MELHOROU COM O PROGRAMA

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde ouviu 14 mil entrevistados de 699 municípios, que apontaram melhorias como aumento no número de consultas disponíveis e  profissionais mais atenciosos com a população






Dados apresentados pelo Ministério da Saúde ontem (27) revelaram as impressões da população sobre o programa Mais Médicos. Foram 14 mil entrevistados ao todo. Destes, 85% avaliaram o atendimento médico como ‘melhor’ ou ‘muito melhor’ após a chegada de profissionais estrangeiros por meio do programa.
Outros 87% apontaram melhora na atenção do profissional durante a consulta, e 82% acreditam que as consultas foram mais eficientes desde o começo do Mais Médicos. Em respostas espontâneas, quando não são dadas opções para o entrevistado, 41% disseram que aumentou o número de consultas disponíveis, e 35% mencionaram que os profissionais são mais atenciosos.
O levantamento foi realizado entre novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos, com auxílio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
Os dados foram apresentados pela primeira vez na Convenção Internacional de Saúde Pública – Cuba Salud 2015, que reuniu, nas duas últimas semanas, experiências de diferentes países para a promoção do acesso universal à saúde.
Para o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Hêider Pinto, os resultados têm sido bastante satisfatórios. “A pesquisa reforça o sucesso do programa para a população, os gestores e os próprios médicos que dele participam. Esses três grupos estabeleceram notas médicas de 9,0, 8,7 e 9,1, respectivamente. É uma avaliação muito positiva, que corresponde à alta adesão de municípios, mais de 70% das cidades de todo o país hoje participam da iniciativa, e o porquê de os médicos brasileiros agora ocuparem 90% das vagas”, afirmou.
Entre os desafios a serem superados pelo Mais Médicos, os entrevistados citaram a falta de especialistas e a necessidade de agilizar o acesso a exames.



PORTAL FORUM  28 de abril de 2015   18h05m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   29.04.2015  05h27m 
REGISTROS DA CÂMARA REFORÇAM SUSPEITAS DE ENVOLVIMENTO DE EDUARDO CUNHA NA LAVA JATO

O nome do presidente da Câmara dos Deputados consta como “autor” de requerimentos para pressionar fornecedora da Petrobras que teria interrompido o pagamento de propina. Deputado nega vinculação com os documentos





Investigado pelo Supremo Tribunal Federal por, supostamente, ter se beneficiado com o esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), consta como o “autor” de requerimentos que teriam sido usados para pressionar uma fornecedora da estatal que teria parado de pagar propinas, a Mitsui.
O caso havia sido revelado pelo doleiro Alberto Youssef que, em delação premiada, contou que Cunha, como forma de fazer pressão, havia expedido dois requerimentos, em 2011, para investigar a Mitsui, que teria interrompido o pagamento da propina.
À CPI da Petrobras, o presidente da Câmara negou qualquer envolvimento com os documentos, que teriam sido expedidos pela ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ). Nos registros internos da Câmara dos Deputados, no entanto, o nome de Eduardo Cunha aparece como o autor dos requerimentos.
Questionado sobre o fato de seu nome constar nos documentos, o peemedebista afirmou que, provavelmente, um computador de seu gabinete teria sido usado pela ex-deputada ou por algum de seus assessores.


PORTAL FORUM  28 de abril de 2015   08h21m
Informações Folha de São Paulo
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   29.04.2015  05h09m 
PL DA TERCEIRIZAÇÃO TERÁ DISCUSSÃO CRITERIOSA NO SENADO

O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta terça (28) que tanto as centrais sindicais quanto a própria presidente da República, Dilma Rousseff precisam ter claro como deve ser a regulamentação da terceirização; "O que está em jogo é uma nova opção de desenvolvimento. Você querer terceirizar a atividade fim significa querer precarizar as relações de trabalho e deteriorar o produto nacional. Tirar completamente a competitividade. Eu acho que é esse o debate que precisa ser feito e as centrais precisam claramente dizer o que elas acham", disse Renan




O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) passou a tarde desta terça-feira (28) reunido com representantes da indústria e dos trabalhadores discutindo o projeto que expande e cria novas regras para a terceirização de mão-de-obra. Ao final dos encontros, Renan Calheiros disse que tanto as centrais sindicais quanto a própria presidente da República, Dilma Rousseff precisam ter claro como deve ser a regulamentação da terceirização.

O que está em jogo é uma nova opção de desenvolvimento. Você querer terceirizar a atividade fim significa querer precarizar as relações de trabalho e deteriorar o produto nacional. Tirar completamente a competitividade. Eu acho que é esse o debate que precisa ser feito e as centrais precisam claramente dizer o que elas acham, disse Renan.
Atendendo à recomendação de Renan Calheiros, as centrais disseram o que pensam do projeto. O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu que o Senado apresente uma nova proposta para tratar exclusivamente da situação dos trabalhadores terceirizados sem mexer com os direitos dos demais. Segundo ele, o presidente do Senado assegurou que a proposta não vai ser votada no afogadilho, mas terá uma análise normal. No entanto, Vagner Freitas foi enfático ao dizer que se as negociações não progredirem, os trabalhadores vão parar.
Se tudo isso não funcionar, nós vamos fazer uma greve contra o projeto da terceirização. Nós pretendemos que isso seja resolvido por negociação. A precarização trazida por esta proposta leva o Brasil para 60 anos atrás — declarou Vagner Freitas.
Renan Calheiros deixou claro, porém, que o projeto da terceirização é uma agenda do Legislativo. De acordo com ele, do mesmo jeito que não cabe a ninguém de fora do Parlamento definir o cronograma de votação, também não é papel das centrais dizer como o Senado deve proceder.
Da mesma forma que ninguém pode ter o cronograma de tramitação de uma proposta legislativa, as centrais sindicais não podem decidir o que devemos fazer no Legislativo. Nós estamos vivendo um momento de ativismo legislativo. O Legislativo está demonstrando, mais do que nunca, que sabe o que quer e as centrais não podem dizer o que a gente pode fazer ou não — disse Renan.
Fim da CLT

Também na defesa de mudanças no projeto da terceirização de mão-de-obra, o presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), disse ao presidente do Senado que a ideia pode acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, Lupi defendeu um debate aprofundado da proposta.
—  Isso significa precarizar o serviço. Significa rasgar e enterrar a CLT de vez. Nós apresentamos nossa reivindicação ao presidente do Senado para que tenha um trâmite tranquilo, normal no Senado, não como foi na Câmara, apressado demais — informou Lupi.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, garantiu que o projeto da terceirização é importante não apenas para o setor que ele representa, mas para a economia como um todo. Segundo ele, mais de 12 milhões de trabalhadores aguardam pela regulamentação do trabalho terceirizado.
É uma reunião entre trabalhador e os setores da economia para que essa legislação possa ser aprovada. Estamos dispostos a negociar, mas pedimos ao senador para que a proposta seja votada. Ele entendeu os nosso argumentos e estamos marcando uma reunião mais técnica para apresentarmos a proposta — informou o presidente da CNI.


BRASIL 247  28 de abril de 2015   20h34m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   29.04.2015  04h43m 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

KFOURI: AÉCIO DEVE PEDIR DESCULPAS POR AEROPORTO
O colunista Juca Kfouri reagiu à provocação feita pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, no painel da Folha, cobrou um pedido de desculpas da presidente Dilma Rousseff ou do ex-presidente Lula relacionado ao balanço da Petrobras, divulgado na semana passada; segundo Kfouri, Aécio não tem moral para abordar a questão ética; "O candidato derrotado na última eleição tem toda razão", disse ele; "E também poderia dar exemplo, se antecipando e pedindo desculpas por uma coisa tão menor, teoricamente muito mais fácil, sobre o Aeroporto de Cláudio"




O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez, neste domingo, uma cobrança pública, no Painel da Folha de S. Paulo, à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, relacionada ao balanço da Petrobras, divulgado na semana passada. "Diante de R$ 6 bilhões pelo ralo, o Brasil exige dois pedidos de desculpas. Quem terá coragem de falar primeiro: Lula ou Dilma?"

O senador não ficou sem resposta. Nesta tarde, o colunista Juca Kfouri, que tem coluna na Folha e no Uol, postou um texto em que sugere que Aécio não tem autoridade para se posicionar sobre questões éticas.

Leia, abaixo, o post de Kfouri:

Aécio Neves tem razão

“Diante de R$ 6 bilhões pelo ralo, o Brasil exige dois pedidos de desculpas. Quem terá coragem de falar primeiro: Lula ou Dilma?”

O candidato derrotado na última eleição tem toda razão.

E também poderia dar exemplo, se antecipando e pedindo desculpas por uma coisa tão menor, teoricamente muito mais fácil, sobre o AEROPORTO DE CLÁUDIO.

Nem se está falando do mensalão tucano mineiro etc, nada disso.

Só do aeroporto na fazenda do titio.



BRASIL 247  26 de abril de 2015   16h10m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   27.04.2015  05h08m 

GLOBO: 50 ANOS DE MANIPULAÇÃO E AUTORITARISMO DA 'VÊNUS PLATINADA'

Jornalistas contam como a emissora da família Marinho foi do golpismo à hegemonia conservadora para consolidar sua influência em todas as instâncias de poder do país

por Luiz Carvalho e Vanessa Ramos, da CUT-SP




Hoje (26), a Rede Globo de Televisão, maior emissora do país, completa 50 anos de existência. Para os movimentos sociais que sairão às ruas Brasil afora, uma oportunidade ímpar de exercitar a reflexão sobre o papel que exerceu em meio século de vida.
Recentemente, a jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ângela Carrato, apresentou um quadro bastante didático com 10 de fatos que marcaram a atuação de um grupo que concentra 60% do capital nos meios de comunicação no Brasil. Poderio só comparado à da Televisa, no México, país que também sente os efeitos negativos da ausência de democracia no acesso e distribuição da informação.
A visão de quem já fez parte do jornalismo global contribui decisivamente para esclarecer o que está por trás da "vênus platinada". O jornalista Luiz Carlos Azenha – que além da Globo trabalhou nas concorrentes SBT e Manchete e atualmente está na Record – diz que o já falecido dono da emissora, Roberto Marinho, não apenas fomentou o golpe militar de 1964, como se utilizou dele para fortalecer o monopólio.
"Por meio da Embratel, a ditadura criou, com dinheiro público, a rede física que interligou o território nacional. A Globo, gratuitamente, tirou proveito disso. A ditadura assentou a base material para o Jornal Nacional", explicou.
Além disso, o Código Brasileiro de Telecomunicações, aponta o jornalista, é uma "verdadeira selva" e a confusão burocrática faz com que não existam instrumentos modernos para monitorar e sancionar as concessões de rádio e TV, que são públicas.
Azenha, que trabalhou na Globo em dois períodos distintos: nos anos 1980 e no final dos anos 1990, relata ainda a experiência de quem viveu a cobertura de uma eleição. "Neste segundo período, quando fiz minha primeira e única cobertura de uma campanha presidencial pela Globo de São Paulo, notei a aplicação de dois pesos e duas medidas em algumas circunstâncias. Por exemplo, alguns profissionais se revoltaram com o fato de que a emissora repercutia as capas da revista Veja com reportagens contrárias ao PT, mas não fazia o mesmo quando as denúncias eram contra o PSDB. Por isso, fui encarregado de fazer uma reportagem que de certa forma comprometia um político tucano. Apesar de aprovada pela chefia em São Paulo, ela nunca foi ao ar", lembra.
Manipulações
O cenário narrado por Azenha é confirmado pelo também jornalista Rodrigo Vianna, que trabalhou durante 12 anos na emissora. Para ele, ao completar 50 anos, a emissora tenta apagar seu passado e reescrever a história.
"Acho 'esquizofrênico' a Globo querer agora parecer vítima da ditadura até porque, depois de defender a ditadura e crescer com o regime, há muito pouco tempo resolveu pedir desculpas. As Organizações Globo não só ajudaram a dar o golpe de 1964, como se beneficiaram e se consolidaram (como poder econômico) com ele", salienta.
Vianna foi demitido da emissora na véspera do primeiro turno das eleições de 2006, que acabaram levando o ex-presidente Lula ao segundo mandato. Ele era repórter e cobria a editoria de política e discordou do posicionamento 'manipulador' da Globo à época
Ali Kamel
Miguel do Rosário, autor do blog "O Cafezinho", foi condenado em fevereiro deste ano a pagar R$ 20 mil ao diretor do departamento de jornalismo da Globo, Ali Kamel. "Fiz uma matéria que criticava a Globo, mas que ele distorceu o sentido em sua acusação para torná-la uma questão pessoal", explica.
Rosário acredita que a falta de regulamentação do setor favorece o monopólio midiático. "Num regime capitalista liberal, onde não há regulação, prevalece o mais forte. E o mais forte, no caso, é a emissora que emergiu da ditadura como um monstro."
Desproporções
Apesar de iniciativas como a recente distribuição de um manual de conduta aos funcionários, com instruções como a proibição de usar o nome da Globo para obter vantagens ou a obrigação de ser imparcial, nem sempre as normas parecem prevalecer, como constadado nas últimas eleições.
Segundo dados do Manchetômetro, portal criado por pesquisadores da Universidade do Rio de Janeiro, entre 1º de janeiro e 9 de agosto do ano passado, o Jornal Nacional dedicou um total de uma hora e 22 minutos para dar notícias consideradas desfavoráveis à candidata Dilma Rousseff (PT), enquanto Aécio Neves teve 5 minutos e 35 segundos de notícias negativas no mesmo período.


Leia também: Globo faz 50 anos: dez razões para descomemorar
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2015/04/aniversario-da-globo-dez-razoes-para-descomemorar-7828.html


RBA  26 de abril de 2015   11h58m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   27.04.2015  04h52m 
PACOTE DE R$ 150 BI SERÁ AGENDA POSITIVA DE DILMA
Números ainda não estão fechados, mas estima-se que o novo pacote de concessões do governo federal, debatido ontem em reunião ministerial, possa chegar a R$ 150 bilhões, com novos leilões de aeroportos, portos, estradas e ferrovias; devem entrar no plano aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Recife e Fortaleza; com as concessões ao setor privado, governo espera reativar a economia no momento em que o setor de construção foi duramente atingido pela Operação Lava Jato




A presidente Dilma Rousseff discutiu durante todo esse sábado, 25, com 13 ministros e presidentes do Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) o pacote de concessões à iniciativa privada que será lançado em breve, na agenda positiva do governo.

Medidas podem permitir injeção de R$ 150 bilhões em investimentos. O encontro, que debateu também o modelo de financiamento dos empreendimentos, a viabilidade de outras concessões e a Parceria Público-Privada (PPP), estava sendo chamado de "reunião de imersão". 

"O governo tem uma agenda positiva em fase de execução. Todos os dias recursos estão sendo liberados para estados e municípios. Há obras em pleno andamento, tem o Minha Casa Minha Vida. Temos desafios e compromissos para o segundo mandato. Tem uma agenda que vem sendo construída. É claro que uma conjuntura política instável afeta, mas essa estabilidade está sendo construída", afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva.

Os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis e Salvador deverão ter estudos finalizados este ano, e a previsão é que os leilões ocorram no início de 2016, considerando todas as etapas do processo: elaboração dos editais, audiências e consultas públicas e aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Os aeroportos de Recife e Fortaleza também estão no pacote de concessões à iniciativa privada. 

No caso das concessões das rodovias, que teve o modelo já testado no mercado e aprovado, na visão do governo, a expectativa é que quatro leilões sejam realizados ainda este ano, porque os estudos conduzidos pelo Ministério dos Transportes já estão adiantados. Uma dessas estradas, no Paraná (BRs-476/153/282/480), já tem projeto entregue pela iniciativa privada que está em fase de ajustes. As outras três rodovias - a BR-364/060 que vai de Mato Grosso a Goiás, a BR-163/230 que liga Mato Grosso ao Pará, e a BR-364 que vai de Goiás a Minas Gerais - terão os estudos concluídos até junho e deverão ser leiloadas também em 2015. Essas concessões já foram anunciadas por Dilma em janeiro. Um novo lote de trechos a ser leiloado já está sendo analisado.

A Ferrovia Norte-Sul deve ter concluída até junho do próximo ano a sua extensão até Estrela D'Oeste (SP). A ideia é fazer esse leilão com cobrança de outorga, para ajudar nos resultados do Tesouro ainda este ano. Novas ferrovias não devem entrar no programa por ora, mas a ideia é debater novos modelos que destravem as construções no setor, por exemplo, via PPPs. Outra discussão é a renovação antecipada de concessões de ferrovias da década de 90 em troca de pagamento de outorga imediata ou condicionando-se investimentos em novas linhas.

A concessão de canal de acesso e dragagem em três portos também é uma possibilidade: Santos, Paranaguá e Rio Grande. O setor privado tem mostrado grande entusiasmo com esses leilões de dragagem e vem propondo também outras opções de concessão nessa linha ao governo.

Participaram da reunião os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Katia Abreu (Agricultura), Eduardo Braga (Minas e Energia), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Araújo (Portos), Gilberto Kassab (Cidades), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Edinho Silva. Além deles, também participaram Miriam Belchior (presidente da Caixa), Alexandre Abreu (presidente do Banco do Brasil) e Wagner Bittencourt (vice-presidente do BNDES).



BRASIL 247  26 de abril de 2015   13h22m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   26.04.2015  04h19m 
JURISTA NEGA A AÉCIO PARECER PRÓ-IMPEACHMENT
A análise pedida pelo PSDB ao jurista Miguel Reale Júnior sobre a admissibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não atendeu às expectativas dos que sonhavam com o golpe; segundo Reale, fatos ocorridos no mandato anterior não podem servir como pretexto para a derrubada de um governo; posição é semelhante à que já foi explicitada pelo procurador-geral Rodrigo Janot e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); bancada tucana na Câmara estuda, agora, pedir pareceres a outros juristas, mas o próprio Aécio tende a desembarcar do golpismo




O tom de cautela do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em relação a eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (saiba mais aqui) tem uma explicação. O jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça no governo FHC, a quem foi pedido um parecer técnico sobre o tema, não embarcou na tese.
Segundo Reale Jr., um governo, mesmo reeleito, não pode ser derrubado por fatos ocorridos na gestão anterior. Ou seja: a presidente Dilma só poderia ser alvo de um processo de impeachment por algo ocorrido em seu segundo mandato.
Com a negativa de Reale Jr., a bancada tucana na Câmara estuda pedir pareceres a outros juristas, segundo informa a coluna Painel:

Tente outra vez

Convencida de que Miguel Reale Jr. sustentará a tese de que o mandato anterior não pode ser usado para pedir o impeachment de Dilma Rousseff, a bancada do PSDB na Câmara tenta convencer Aécio Neves a contratar pareceres de outros juristas. A ideia é submeter a Ives Gandra Martins, Sérgio Ferraz e José Eduardo Alckmin pedido de abertura de processo preparado pela coordenação jurídica da sigla, que tem como base a omissão nos desvios da Petrobras e a "pedalada" fiscal de 2014.
A possibilidade de êxito nessa empreitada é mínima. Tanto que o colunista Elio Gaspari informa que o próprio Aécio deve desembarcar do golpismo, na nota abaixo:

AÉCIO

O senador Aécio Neves baixará o tom em relação ao impedimento da doutora Dilma. Resta saber o que colocará no balcão do PSDB. Desde que a doutora sequestrou-lhe a agenda econômica, Aécio transformou-se no trombone da orquestra, faz barulho com pouca melodia.



BRASIL 247  26 de abril de 2015   03h27m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   27.04.2015  04h09m