ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

quarta-feira, 28 de junho de 2017

COMUNICADO




BLOG DO SINPROCAPE

ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES VÊ “RETROCESSO DE 200 ANOS” COM REFORMA TRABALHISTA

Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, o projeto de reforma trabalhista do governo contém várias inconstitucionalidades e deveria ser discutido durante mais tempo; "Sem isso, com o açodamento, o que teremos é um texto inconstitucional nas mãos de juízes, advogados e procuradores", afirmou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado; A CCJ votará o projeto nesta quarta-feira (28)






Na última fase da audiência pública que antecede a votação do projeto de lei da "reforma" trabalhista (PLC 38), encerrada às 19h20, magistrados e sindicalistas atacaram o texto do governo. Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, o projeto contém várias inconstitucionalidades e deveria ser discutido durante mais tempo. "Sem isso, com o açodamento, o que teremos é um texto inconstitucional nas mãos de juízes, advogados e procuradores", afirmou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A CCJ votará o projeto nesta quarta-feira (28).
Ele citou itens como a prevalência do negociado sobre o legislado, que pode piorar as condições do trabalhador. "Trata-se de uma possibilidade que não está autorizada pela Constituição, que prevê a alteração apenas para a melhoria da condição social", observou, criticando ainda questões ligadas à saúde e à segurança. "O projeto retrocede 200 anos", disse Feliciano.
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, a discussão, complexa, está acontecendo em um período conturbado, com desemprego recorde, crise econômica e uma conjuntura política que compreende, "pela primeira vez na história", um presidente (Michel Temer) denunciado pela Procuradoria-Geral da República. "Não é possível conceber que, em meio a esse lamaçal, o Senado não assimile nenhuma das propostas de emendas e remeta para um presidente denunciado por corrupção o destino dos trabalhadores e trabalhadoras", criticou. "Essa reforma destrói o futuro."
Para o professor de Direito do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP) Antônio Galvão Peres, qualquer novidade provoca receio, mas ele se mostrou otimista com as mudanças propostas. "Na realidade atual, as partes negociam em ambiente de incertezas", afirmou, apenas lamentando a "falta de discussão técnica" durante a sessão.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, disse que a proposta de trabalho intermitente, contida no PLC 38, poderá resultar em situação de nenhum pagamento ao trabalhador, conforme a prestação de serviços. Segundo ele, o Brasil vai "na contramão do planeta" ao adotar a modalidade.
Com várias manifestações contra e a favor do projeto, o intervalo entre uma audiência e outra, para refeição, foi objeto de preocupação do presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-BA), que tentou agilizar o encerramento da primeira sessão por volta de 13h30. O breve debate resultou em observação irônica do senador Lasier Martins (PSD-RS): "Acho que estamos sendo testados para um dos dispositivos da lei, o almoço não pode passar de meia hora".


Fonte: BRASIL 247 -  28 de junho 2017  -  06h21m    
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  28.06.2017 - 07h46msite para médico
JANOT PEDE PARA SUSPENDER LEI DA TERCEIRIZAÇÃO
A Procuradoria-Geral da República entrou com ação para declarar inconstitucional a Lei da Terceirização, sancionada em 31 de março por Michel Temer; a ação será relatada no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Gilmar Mendes 





A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou nessa segunda-feira (26) com ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei 13.429, que permite a terceirização irrestrita de mão de obra. A informação foi dada durante audiência pública, nesta terça, pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, citando a ADI 5.735, que pelo menos até as 16h não aparecia no sistema do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso será relatado no STF pelo ministro Gilmar Mendes
A lei foi sancionada em 31 de março por Michel Temer. É resultado de um projeto de 1998 (4.302), cujo arquivamento chegou a ser solicitado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esquecido, foi retomado pela base governista na Câmara e aprova em tempo recorde.
"Se aquela lei é inconstitucional, imaginem agora onde a inconstitucionalidade atinge, inclusive, o serviço público, uma vez que permite a terceirização ilimitada no serviço público, como uma forma de burla ao concurso público e de burla ao impedimento do nepotismo", comentou Fleury durante a audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, que discute o projeto de "reforma" trabalhista (PLC 38), prestes a ser votado na CCJ e, em seguida, no plenário da Casa.

Fonte: BRASIL 247 - 27 de junho 2017  -  19h02m    
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  27.06.2017 - 07h38msite para médico

quinta-feira, 15 de junho de 2017

OIT DESMENTE RELATOR DA REFORMA TRABALHISTA NA CÂMARA
A entidade "não proferiu nenhum parecer sobre o projeto de lei", afirma o escritório brasileiro por solicitação do senador Lindbergh Farias


Segundo diretor da OIT no Brasil, Peter Poschen, entidade "não proferiu nenhum parecer sobre projeto de lei"


São Paulo – O escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil negou que a entidade tenha dado algum parecer sobre o projeto de lei de "reforma" trabalhista, conforme afiançou o relator do texto na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Em nota enviada ontem (13) ao líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ) – que havia feito uma solicitação de informações –, o diretor da entidade no país, Peter Poschen, nega que isso tenha acontecido.
"Com relação ao questionamento realizado por V. Exa. sobre uma possível validação da OIT com relação ao referido projeto, essa situação foge à realidade. A OIT não proferiu nenhum parecer sobre projeto de lei", afirma o dirigente.
Antes da 106ª conferência da OIT, que está sendo realizada em Genebra, o deputado tucano visitou a entidade para falar sobre o projeto. Posteriormente, divulgou nota para afirmar que a entidade havia excluído o Brasil "da lista de possíveis infratores das normas trabalhistas internacionais". 
Já na semana passada, o escritório da OIT no Brasil havia publicado uma nota explicando o episódio. No último dia 6, foi definida uma lista de países convidados a se apresentar ao Comitê de Aplicação de Normas da conferência para esclarecimento de 24 casos selecionados. O Brasil não foi incluído, mas a OIT lembra que todos os casos não citados "seguem o rito ordinário e estão sendo conduzidos de acordo com o procedimento normal do Comitê de Peritos para a Aplicação das Convenções e das Recomendações".
O Comitê de Peritos solicitou informações ao governo brasileiro. E lembra que, segundo algumas convenções da OIT, as negociações coletivas devem buscar "um acordo sobre termos e condições de trabalho que sejam ainda mais favoráveis que os previstos na legislação". As centrais sindicais brasileiras afirmam que a prevalência do negociado sobre o legislado, prevista no projeto, causará justamente o contrário.
Poschen diz ainda que a exclusão do Brasil da lista de 24 casos "não está relacionada ao mérito" do PLC 38. Por isso, "não deve ser interpretada, de maneira alguma, como uma opinião sobre o referido projeto". E conclui: "A OIT, ou qualquer um dos seus órgãos, não emitiu nenhum parecer técnico sobre o PLC".
Na segunda-feira, o representante dos trabalhadores brasileiros na conferência, Antonio Lisboa, falou no evento sobre ataques a direitos promovidos pelo governo.

Marinho disse ao jornal Valor Econômico que o diretor da OIT no Brasil age como "ativista de esquerda".



Fonte: REDE BRASIL ATUAL - 14 de junho 2017  -  17h50m    
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  15.06.2017 - 14h46msite para médico
GUERRA PELO PODER
REFORMAS TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA SÃO OBJETIVOS DO PSDB PARA FICAR COM TEMER
Ao se manter na base do governo, partido consolidou a negação de sua própria origem, mas aposta na aprovação das reformas. Temer sabe que, se PSDB abandonar o Planalto, os demais partidos vão segui-lo


Jereissati (esq.) se disse voto vencido e Alckmin afirmou que importante são reformas, e não sair do governo


São Paulo – O "fico" do PSDB, que em reunião na segunda-feira (12) decidiu permanecer na base do governo de Michel Temer, tem dois significados: histórico e conjuntural. Historicamente, o partido fundado em 25 de junho de 1988 principalmente por dissidentes do PMDB, poucos meses antes da promulgação da "Constituição Cidadã", consolidou esta semana a negação de sua própria origem. Do ponto de vista do atual cenário político, a legenda tem os olhos voltados para as eleições de 2018 e, ao mesmo tempo, nas reformas trabalhista e previdenciária em cuja aprovação ainda aposta.

"Em função do processo do impeachment, eles cometeram um grande erro histórico ao se subordinarem ao PMDB", diz o professor de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo (USP) Renato Janine Ribeiro.
Para Aldo Fornazieri, professor de Filosofia Política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), "há um colapso político e moral" do PSDB. "Ele é hoje exatamente o oposto do que se propôs a ser 29 anos atrás, em sua fundação. Se propunha a ser mais distante das benesses do poder e próximo da pulsação das ruas, um partido de afirmação dos direitos sociais e de combate à corrupção. Mas hoje é o partido da negação dos direitos sociais e aliado e praticante da corrupção."
Lideranças mais jovens do partido, como os deputados estaduais de São Paulo Carlos Bezerra Jr. e Cauê Macris, foram voz vencida  na defesa do desembarque dos tucanos do barco de Temer. "Ficar no governo Temer, mesmo com a absolvição da chapa no julgamento do TSE, é dar abraço de afogado. Esse governo vem nadando em um mar de escândalos desde que assumiu", disse Bezerra em entrevista à revista CartaCapital.
Janine Ribeiro lembra que, em 1988, quando surgiu, a legenda pretendia ser social-democrata. "Mas o espaço social-democrata acabou sendo ocupado pelo PT, na medida em que o PT assumiu uma vocação de governo. Esse processo deixou o PSDB sem lugar na social-democracia", diz. Para ele, o movimento do PSDB rumo à direita teria sido natural e ele "poderia ter se convertido num grande partido liberal, o que não aconteceu".
Seja como for, o "fico" do partido na embarcação de Temer é calculista, pragmático e focado na tentativa de entregar os pacotes que a legenda promete ao mercado, com destaque para as reformas trabalhista e da Previdência. "Essa permanência do PSDB é provisória. Entendo que o partido vai ficar no governo apenas enquanto estiver sendo votada a reforma trabalhista e, talvez, tente avançar a reforma previdenciária", diz o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas.  
Poucas horas antes da reunião do partido que definiu a permanência ao lado de Temer, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já antecipava a decisão: "A questão se vai ter ministro ou não é secundária. O importante é o compromisso com as reformas. É essa a agenda com a qual nós temos compromisso", disse, em evento em São Paulo.
Para o analista da UnB, "a situação vai ficar insustentável para o partido na medida em que surgirem novas acusações contra Temer, como estão surgindo". O apoio provisório a Temer vai se manter enquanto a situação do próprio presidente é indefinida. Caldas acredita que uma definição deve ser decorrente de um processo que não terminará antes de dezembro deste ano.
Temer se esforçou muito para manter os tucanos no governo porque sabe que é condição necessária para se segurar na presidência. "Se o PSDB resolver abandonar, os demais partidos vão seguir", diz Caldas. "No momento acho que não vai acontecer nada. Não há dúvida de que, com a vitória no TSE, Temer ganhou uma sobrevida, ganhou um fôlego. Ele ganhou a batalha, não sei se vai ganhar a guerra."
Na guerra que continua, lembra Caldas, os próximos lances são potencialmente ameaçadores: a batalha no Supremo Tribunal Federal; a denúncia do procurador-geral da República,  Rodrigo o Janot;  novas  denúncias de Joesley Batista; novas delações, como do doleiro Lucio Funaro, além de Marcos Valério e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. "É um conjunto de coisas que vai estourar no semestre que vem."

2018

Para as eleições de 2018, o partido espera contar com a grande penetração do PMDB em todo o país, se o casamento de ocasião com Temer render frutos. Mas o PSDB não tem um nome que apareça com favoritismo. Com o senador afastado Aécio Neves (MG), descartado por conta das graves denúncias, os nomes de Alckmin e do prefeito "gestor" de São Paulo, João Doria, são os que despontam.
Em termos de experiência, o melhor nome para 2018 é Alckmin. "Mas ele também está no rol dos acusados entre os beneficiários no sistema do Metrô de São Paulo. Inclusive o cunhado dele (Adhemar César Ribeiro) foi apontado como possível operador (de esquema de pagamento via caixa 2). Hoje, do ponto de vista eleitoral, entendo que o melhor nome do PSDB não é Alckmin,  mas o Doria", diz Ricardo Caldas. Ambos apoiaram a permanência no governo federal na reunião de segunda-feira. O cacique e presidente interino Tasso Jereissati se declarou contrário ao "fico". "Minha posição foi vencida. Não houve consenso da maioria", disse no dia 12.
Para Janine Ribeiro, os possíveis quadros do PSDB para disputar a eleição presidencial estão muito distantes do "DNA" que deu origem ao partido. "Se pensarmos no PSDB de Ruth Cardoso, Franco Montoro e Mário Covas, ao meu ver a trinca histórica do PSDB, a atual liderança não tem quase nada a ver com eles. O próprio Serra perdeu muito da sua personalidade antiga, mais à esquerda do PSDB. Alckmin tem muito pouco a ver com o DNA Ruth-Montoro-Covas. Os nomes de Doria e Luciano Huck tem menos a ver ainda."
Na opinião do ex-ministro, considerando que Aécio é carta fora do baralho,"Serra está numa posição estranhamente secundária" e Fernando Henrique Cardoso não é, provavelmente, um presidenciável, resta o governador paulista. "O único líder viável é o governador Alckmin." 


Fonte: REDE BRASIL ATUAL - 15 de junho 2017  -  11h20m   
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  15.06.2017 - 14h34mtop afiliados

sexta-feira, 9 de junho de 2017

CENTRAIS: OIT RECONHECEU VIOLAÇÕES TRABALHISTAS NO BRASIL
Nota conjunta assinada pelas principais centrais sindicais do País repercutiu a decisão da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que incluiu o Brasil na lista de casos de países que violam normas internacionais do trabalho; "Além disso, o caso não será arquivado, como falsamente foi divulgado pela imprensa. Pelo contrário, ele será retomado em qualquer um dos órgãos de controle da OIT e caso o projeto de lei de reforma trabalhista seja aprovado, se consolidará como nova denúncia na próxima Conferência da OIT em 2018", diz nota assinada pela CSB, CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central Sindical 




247 - Nota conjunta assinada pelas principais centrais sindicais do País repercutiu a decisão da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que incluiu o Brasil na lista de casos de países que violam normas internacionais do trabalho.

Este ano o Brasil consta da "lista longa" de 40 casos por violar a Convenção 98 da OIT, que trata sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva. Porém o caso brasileiro não foi incluído na chamada "lista curta" dos 24 casos a serem analisados na Comissão de Aplicação de Normas da OIT na 106ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT.
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) destacaram que a denúncia feita por elas ecoo no órgão internacional. 
"Além disso, o caso não será arquivado, como falsamente foi divulgado pela imprensa. Pelo contrário, ele será retomado em qualquer um dos órgãos de controle da OIT e caso o projeto de lei de reforma trabalhista seja aprovado, se consolidará como nova denúncia na próxima Conferência da OIT em 2018", diz a nota das centrais. 
Leia na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO: BRASIL É DENUNCIADO NA OIT

As centrais sindicais brasileiras, Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB, Central Única dos Trabalhadores - CUT Brasil, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores - UGT e Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST, presentes na 106ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho - OIT, vêm a público esclarecer sobre a inclusão do Brasil na lista de casos de países que violam normas internacionais do trabalho.

Este ano o Brasil consta da "lista longa" de 40 casos por violar a Convenção 98 da OIT, que trata sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva. Porém o caso brasileiro não foi incluído na chamada "lista curta" dos 24 casos a serem analisados na Comissão de Aplicação de Normas da OIT nesta Conferência.

A denúncia que as centrais brasileiras fizeram ecoou na Comissão de Aplicação de Normas da OIT, tendo amplo apoio de organizações de trabalhadores de diversos países. Além disso, o caso não será arquivado, como falsamente foi divulgado pela imprensa. Pelo contrário, ele será retomado em qualquer um dos órgãos de controle da OIT e caso o projeto de lei de reforma trabalhista seja aprovado, se consolidará como nova denúncia na próxima Conferência da OIT em 2018.

A OIT é uma organização tripartite, e a inclusão na lista de casos a serem analisados é feita sempre por consenso entre as representações de todo o mundo. A posição defendida pelo setor patronal e o governo brasileiro em conjunto com o capital internacional para que o Brasil não entrasse na lista de casos da OIT deste ano comprova a estratégia de desregulação e precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo, estratégia que tem sido constantemente denunciada pelas centrais brasileiras e confederações sindicais internacionais.

Diferentemente do que disse o relator da proposta de reforma trabalhista, deputado federal Rogerio Marinho (PSDB), em Genebra, Suíça, e divulgado pela imprensa brasileira, a OIT, por meio da Comissão de Peritos e do seu Departamento de Normas, declarou que a proposta de reforma trabalhista infringe, sim, as Convenções 98, 151 e 154, ao prever que negociações entre patrões e empregados se sobreponham a lei.

Vale destacar que frente ao grave cenário de ataques a direitos sociais, trabalhistas e sindicais, as centrais brasileiras convocaram um ato público e unitário para o dia 12 de junho, às 18 horas, em frente à Organização das Nações Unidas - ONU, na Place des Nations, em Genebra, Suíça, ainda no marco da Conferência Internacional do Trabalho da OIT. O ato denunciará os ataques aos direitos da classe trabalhadora, a organização sindical e a crescente violência promovida pelo Estado brasileiro.

Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

Central Única dos Trabalhadores - CUT Brasil

Força Sindical

União Geral dos Trabalhadores – UGT

Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST




Fonte: REDE BRASIL ATUAL - 09 de junho 2017  -  11h14m 
 Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  -  09.06.2017 - 15h47mcarros baixada
DESMONTE
SENADORES FAZEM ACORDO PARA VOTAR REFORMA TRABALHISTA NOS DIAS 20 E 28
No dia 20, centrais sindicais farão ato nacional de protestos contra reformas do governo e pela saída de Temer. Diap vê correlação de forças desfavorável


Gleisi, Paim, Vanessa, Lindbergh e Jucá: acordo entre senadores da oposição e governistas na Comissão de Assuntos Sociais


São Paulo – Senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) fizeram hoje (8) acordo para a tramitação do projeto de lei (PLC 38) de "reforma" da legislação trabalhista. Na próxima terça-feira (13), será feita a leitura do parecer do relator, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), além de possíveis votos em separado da oposição, e uma semana depois ocorrerá a votação. Também no dia 20, as centrais sindicais farão um dia nacional de protestos contra as reformas (trabalhista e da Previdência) e pela saída de Michel Temer da Presidência.
Se esse acordo for confirmado, o PLC 38 deverá ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado no dia 28, para então ir a plenário. Segundo o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), até mesmo nesse dia o texto poderá ser votado pelo Senado, "mas quem pauta o plenário é o presidente Eunício Oliveira", acrescentou.
O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que o acordo foi bom para a Casa, lembrando que a oposição receava uma tramitação em regime de urgência, sem passar por todas as comissões. "É positivo para as boas relações, independente do resultado. E que no voto se decida", declarou.

A questão, como aponta o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), é que na CAS o quadro é ainda mais adverso que na Comissão de Assuntos Econômicos, onde o PLC 38 foi aprovado terça-feira (6) por 14 a 11. Já na de Assuntos Sociais, "os trabalhadores deverão contar com apenas sete votos", de um total de 21 do colegiado.
Novo líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ) disse que o combate às reformas estará no centro da estratégia da bancada. Ele considerou uma vitória o fato de evitar que o relatório fosse lido na sessão desta quinta-feira. "A gente quer ganhar tempo, porque este governo não se sustenta", afirmou, em depoimento nas redes sociais. "Estou convencido que estamos caminhando para um impasse."
Ao mesmo tempo, ele prevê dificuldades maiores do que no caso da reforma da Previdência, que para o senador "está morta". Enquanto a previdenciária, por se tratar de PEC (proposta de emenda à Constituição), exige quórum maior, à trabalhista basta maioria simples. Será uma "batalha mais dura", diz Lindbergh. "Nunca participei da votação de um projeto tão ruim para o povo."
Com informações da Agência Senado



Fonte: REDE BRASIL ATUAL   08 de junho 2017  -  11h28m
 Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   09.06.2017 - 09h58mtopafiliado
TERRA ARRASADA
REFORMA TRABALHISTA É AINDA PIOR QUE A DA PREVIDÊNCIA, DIZ CUT-SP
Para secretário-geral da central, proposta que tramita no Senado desmonta a CLT e não vai resolver a questão do desemprego


Destruição de direitos trabalhistas: "parece que esse projeto de reforma foi feito no escritório da própria CNI"


São Paulo – Segundo a CUT-SP, a proposta de reforma trabalhista em tramitação no Senado, apoiada por entidades empresariais, que determina a prevalência sobre a lei de acordos entre patrões e empregados, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical e a flexibilização de contratos de trabalho, além de inúmeras outras mudanças na CLT, é ainda mais grave que a reforma da Previdência, e faz "terra arrasada" com os direitos dos trabalhadores.

"Nós entendemos que essa reforma, na verdade, é um desmonte da nossa CLT, que não vai resolver em nada o problema do emprego. O que resolve o problema do emprego é o desenvolvimento econômico e uma política  macroeconômica adequada", diz o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, em entrevista nos estúdios do Seu Jornal, da TVT, ontem (7).

Ele afirma que o projeto do governo Temer é praticamente idêntico ao pacote de mudanças na CLT apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no ano passado. "Na verdade, parece que esse projeto de reforma foi feito no escritório da própria CNI ou das entidades empresariais, porque não tem uma vírgula de diferença. É um grande ataque à classe trabalhadora."

Para ele, declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmando que esses projetos devem passar, independentemente da sobrevivência do governo Temer, apontam que o golpe do impeachment não foi apenas contra a ex-presidenta Dilma Rousseff ou contra o PT, mas, principalmente, contra a classe trabalhadora. 

Em resposta a essa ofensiva contra os trabalhadores, o secretário-geral da CUT-SP destaca a importância da greve geral marcada para o próximo dia 30, e do dia de mobilização que a antecede, no dia 20. Ele também convoca as pessoas a se mobilizarem nas redes sociais e enviar e-mails para os senadores para pressionar contra a aprovação da reforma. 

"Não basta só fazer os movimentos de rua. Temos que agir nas redes sociais, mandar e-mails e falar 'se vocês votarem a favor desta reforma, no ano que vem, não terão o nosso voto'." 

Assista a entrevista de João Cayres à TVT:







Fonte: REDE BRASIL ATUAL   08 de junho 2017  -  11h09m
 Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   09.06.2017 - 09h49mtopafiliado