NECA MOSTRA
PRECONCEITO SOBRE LULA, O “SINDICALISTA”
Nova coluna de Paulo Moreira Leite, diretor do
247 em Brasília, aponta "visão preconceituosa" de Neca Setubal,
herdeira do Itaú, sobre o ex-presidente; em entrevista à Bloomberg, durante
campanha internacional por Marina Silva, a banqueira disse que, "como
Lula, Marina é uma pessoa do povo, mas seguiu por outro caminho. Escolheu a
educação, enquanto Lula escolheu ser um sindicalista"; PML comenta:
"Pensei, honestamente, que a moda tinha passado. Achava que ninguém mais
iria cobrar de Lula sua falta de diploma"; ele lembra, em seguida, como
Marina se filiou ao PT, criado por Lula, e foi vice-presidente da CUT, também
construída por ele; "Talvez fosse possível dizer que foi no mundo daquelas
greves que comoveram o país e tudo aquilo que veio depois que Lula encontrou a
História. Será o preconceito que impede de ver isso? Será egoísmo?
Vaidade?", questiona o jornalista
"Pensei, honestamente, que a moda tinha passado. Achava que
ninguém mais iria cobrar de Lula sua falta de diploma". O comentário é de
Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog
no 247, sobre uma declaração de Neca Setubal em entrevista
à Bloomberg. Enquanto fazia campanha internacional para a candidata do PSB,
Marina Silva, a herdeira do Itaú afirmou: "Como Lula, Marina é uma pessoa
do povo, mas seguiu por outro caminho. Escolheu a educação, sempre valorizou a
educação, conseguiu formar-se professora, enquanto Lula escolheu ser um
sindicalista".
O
jornalista ressalta como Marina Silva, hoje candidata à Presidência da
República pelo PSB, ingressou no PT cinco anos depois de ele ter sido criado
por Lula. E se tornou, mais tarde, vice-presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores) no Acre, também construída por ele. E como, em 1994, se elegeu
senadora, na chapa do PT, negociada por Lula. Depois, em 2003, se tornou
ministra, a convite dele, então presidente, e foi reconduzida ao cargo em 2007.
"Como
disse Neca, Lula 'escolheu ser sindicalista'. Seria possível dizer que preferiu
ficar junto do povo. Mas ela poderia achar que essa frase é meio forte,
retórica demais. Ninguém é obrigado a gostar de Lula nem de 'sindicalistas'.
Mas talvez fosse possível dizer que foi no mundo daquelas greves que comoveram
o país e tudo aquilo que veio depois que Lula encontrou a História. É isso que
sabem os homens e mulheres que tentaram entender a experiência infinita desse
mundo. Será o preconceito que impede de ver isso? Será egoísmo? Vaidade? É tão
difícil assim enxergar a vida real do alto de tantos milhões em dividendos por
ano?", questiona Paulo Moreira Leite.
BRASIL 247 16 de setembro de 2014 13:03
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 16.09.2014 13h27m
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