POR QUE AS
CATÁSTROFES PREVISTAS POR ARNALDO JABOR NUNCA ACONTECEM?
Como de costume em períodos
pré-eleitorais, Arnaldo Jabor previu o apocalipse no Brasil. Não foi a primeira
vez e nada indica que será a última. Confira a lista das catástrofes apontadas
pelo comentarista da Globo caso Dilma seja reeleita
por Kiko Nogueira, DCM
Arnaldo Jabor previu o apocalipse
no Brasil. Não foi a primeira vez e nada indica que será a última. O Antônio
Conselheiro do Leblon fez uma lista de catástrofes se Dilma for reeleita.
Confira comigo no replay:
– Com o controle da mídia,
poder-se-á por em prática “a velha frase de Stalin: ‘As ideias são mais
poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas,
porque deveríamos permitir que tenham ideias?’.
– Serão criados “os conselhos de
consulta direta à população, disfarce de ‘sovietes’ como na Rússia de Stalin”.
– “Continuaremos a ser um ‘anão
diplomático’ irrelevante, como muito acertadamente nos apelidou o Ministério do
Exterior de Israel.”
– “Continuaremos a ‘defender’ o
Estado Islâmico e outros terroristas do ‘terceiro mundo’, porque afinal eles
são contra os Estados Unidos”.
– “O Banco Central vai virar um
tamborete usado pela Dilma, como ela também já declarou: ‘Como deixar
independente o BC?’”.
– A Inflação vai continuar
crescendo, pois eles não ligam para a ‘inflação neoliberal’.
– “Os crimes de corrupção e até a
morte de Celso Daniel serão ignorados, pois, como afirma o PT, são
‘meias-verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação…’”.
– “E, claro, eles têm seus
exércitos de eleitores: os homens e as mulheres pobres do País que não puderam
estudar, que não leem jornais, que não sabem nada. Parafraseando alguém (Stalin
ou Hitler?) – ‘que sorte para os ditadores (ou populistas) que os homens não
pensem’”.
Vou poupar você da profecia
completa, mas ela está aqui, caso interessar possa.
É um tema antigo e caro ao Jabor,
o da desintegração nacional. Há algum tempo, contou o que sentiu ao assistir
uma reportagem da CNN sobre o Rio de Janeiro: “A repórter americana estava à
beira de um colapso nervoso com a degradação do país, alertando estrangeiros
civilizados sobre o perigo de vir à Copa. Já andei por fundos sertões e não sou
criança, mas parecia que estávamos na Nigéria, na área do Boko Haram, um
daqueles lugares mortos que não fazem parte nem do mundo pobre. Ficou-me claro
que aqui já vivemos uma “pós-miséria” incurável, africanizada.”
Jabor olha para o mar de Ipanema
e chora sangue diante do futuro que se avizinha. Sua transformação em
adventista do sétimo dia representa um passo adiante em sua carreira.
Dilma e Lula são o anticristo,
com o número 666 tatuado no couro cabeludo (daí o laquê da presidente). Por
trás desse discurso está um desejo de que o país acabe para, entre outras
coisas, ele poder gritar: “Eu não avisei?”
Jabor é pago para apregoar o
desfortúnio e, se agarrar algum trouxa no meio do caminho, maravilha. Está
sempre empurrando seu público para o limite, testando-o para ver o nível de
absurdo a que ele está disposto a se submeter.
Estamos a caminho do bolivarianismo,
não há dúvida. Seu filho dependerá de sovietes para decidir em que escola vai
estudar. Se ele não preferir se alistar no Estado Islâmico. Etc.
O que
menos importa é se existe algum pé na realidade. Quem não acredita que
marchamos para o fim do mundo é um inocente útil, um ignorante, alguém que “não
lê jornais” — ou um comunista, claro.
“As bestas ficarão inteligentes,
os incompetentes ficarão mais autoconfiantes na fabricação de desastres”, diz
ele. A destruição da liberdade continuará acontecendo no Brasil, segundo AJ. Se
não acontecer, é importante que essa ameaça paire no horizonte, próxima o
suficiente para manter fresco o arsenal de paranoia de extrema-direita que
alimenta malucos como Arnaldo Jabor.
Pragmatismo Político 01 de outubro de 2014 18:22
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 01.10.2014 22h12m
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