ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O MAPA DE FORÇAS PARA UMA GRANDE BATALHA
por Fernando Brito





Se algo de bom se pode extrair do que se passou ontem é a o desvanecimento das ilusões.

Nova política? Afirmação das minorias? Fim das oligarquias locais?

Ah, não esquecer: os “trogloditas”, como Jair Bolsonaro e Marco Feliciano estourando de votos no Rio e em São Paulo, onde os “rejeitados” Sérgio Cabral e Alckmin comemoraram suas vitórias. Até o bizarro Levy Fidélix multiplicou por oito sua votação. Cui prodest? A quem aproveita, no tempo dos latinismo…

Todos eles saíram gordos de um processo de radicalização vazio, que serviu essencialmente para unificar o conservadorismo e travar a sensível, visível e boa afirmação dos direitos, tanto os individuais quanto os sociais, de todos os cidadãos e cidadãs deste pais.

Não se iludam: não seus eleitores e talvez parte de seus apoiadores,  talvez de maneira simulada mas quase que certamente de forma expressa, vai se alinhar a todo este conservadorismo.

Como Marina não se representa uma força política orgânica, isso não significará tanto. Ela, ontem, fez questão de dizer que “é da Rede”, talvez prevendo problemas com a estrutura de comando do PSB. A ver.

Mas é importante notar que  houve, é evidente,  uma transferência antecipada dos votos do conservadorismo que estavam com Marina e “pularam” para Aécio, desconcertando as previsões que se fazia até às vésperas da eleição.

Da mesma forma, serão importantíssimos os 1,6% conquistados pela combatividade pessoal de Luciana Genro, que foi madura ao admitir um apoio a Dilma  no segundo turno, deixando claro que não há conversa com os tucanos.

Mas para por aí o que se pode fazer em matéria de abertura a alianças, afora consolidar, onde isso for possível, as alianças com o PMDB, o que não será fácil, especialmente no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, o que tem, em princípio, mais efeito político que eleitoral.

A  eleição está, creiam, muito mais longe de estar perdida do que de ser ganha.
A direita tem muitos obstáculos, a começar por um resultado do Nordeste, que aponta para uma vitória maior que a de 2010.

O Rio de Janeiro deve devolver a Dilma a maioria absoluta e a eleição aqui tenha tudo para ter novas surpresas.

A eleição vai tomar um rumo, e este, muito mais que no primeiro turno, será regido pela realidade, que se impõe sobre simpatias pessoais dos candidatos.

Dele, falarei no próximo post, mas é evidente: à frente, com o Brasil pós-Lula ou para trás, com o de Fernando Henrique Cardoso.

O gráfico da Folha, que você pode ver aqui.



TIJOLAÇO  06 de outubro de 2014  11:23
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE  07.10.2014  05h51m

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