“COMPARE
OS MONSTROS DO PASSADO COM O MEU GOVERNO”
Presidente Dilma Rousseff, que disputa a
reeleição, rebateu, nesta segunda-feira, crítica do seu adversário, Aécio
Neves, que falou que "os brasileiros têm medo dos monstros do
presente"; "Compare a minha recessão com a dele. Compare os 'monstros
do passado' com o que está acontecendo no meu governo", disse; Dilma
afirmou ainda que a escolha de Armínio Fraga como ministro da Fazenda de Aécio
seria um "complicador"; "ele estourou a meta de inflação duas
vezes e com Armínio tivemos a maior taxa de juros da história, de 45%";
sobre a disparada da Bovespa, ela afirmou que isso significa
pouco; "Desconfio que os investidores podem fazer tudo, mas não
ganham uma eleição. Quem ganha e vota no Brasil chama-se povo brasileiro"
A presidente Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição, rebateu,
nesta segunda-feira (6), crítica do seu adversário, Aécio Neves (PSDB).
"Compare a minha recessão com a dele. Compare os 'monstros do passado' com
o que está acontecendo no meu governo. Ele pode usar retórica, mas a realidade
se imporá", disse ela. Mais cedo, o tucano afirmou que "os
brasileiros têm medo dos monstros do presente, a corrupção, a inflação alta e a
recessão".
Dilma se reuniu hoje com integrantes da coordenação de sua
campanha à reeleição durante toda a manhã e tarde. Ela informou que vai começar
sua campanha à reeleição com uma reunião entre governadores e senadores eleitos
no primeiro turno que compõem a base aliada. Disse também que vai iniciar as
viagens pelo Nordeste.
"A tendência é começar
pelo Nordeste, Sul, ir para Minas e São Paulo na sequência", disse.
A presidente ainda respondeu a questionamentos sobre o a reação do
mercado financeiro em relação à composição do segundo turno das eleições. Nesta
segunda-feira (7), o Ibovespa teve alta de quase 7% e o dólar caiu 2%, num
movimento que, segundo analistas, indica uma predileção do mercado financeiro a
Aécio.
"Desconfio que os investidores podem fazer tudo, mas não
ganham uma eleição. Quem ganha e vota no Brasil chama-se povo brasileiro",
afirmou. Questionada sobre a equipe econômica de um eventual governo tucano,
Dilma atacou o ex-ministro da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso Armínio Fraga, indicado por Aécio como futuro ministro da Fazenda caso
o tucano vença o segundo turno.
"Indicar o ministro
Armínio Fraga é um complicador para ele [Aécio]. Porque foi justamente no
período em que o Armínio Fraga era ministro que a inflação no Brasil saiu por
duas vezes do limite superior da política de metas. Em 2001, a inflação foi a
7,7% e 2002 foi a 12,5%. Além disso foi na gestão do Armínio Fraga que tivemos
a maior taxa de juros desse período, 45%", disse.
Na conversa, Dilma foi questionada sobre a declaração de FHC, que
hoje culpou a má informação dos mais pobres pelo voto no PT. “É muito
interessante. A conta sempre cai na conta dos pobres. Os ricos nunca são
culpados de nada”, lamentou. “O Brasil que nós recebemos deles, mais da metade
do Brasil era composta de pobres e miseráveis. Hoje, o Brasil está diferente.
De cada quatro brasileiros, três estão na classe média majoritariamente, ou
acima, nas classes A e B. Temos uma mudança substantiva no perfil dos que são
hoje a maioria do país.”
BRASIL 247 06 de outubro de 2014 19:31
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 07.10.2014 06h53m
Nenhum comentário:
Postar um comentário