DILMA OFICIALIZA NOVOS MINISTROS LEVY E
BARBOSA
Presidente anuncia a tão aguardada equipe
econômica: Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda e Nelson Barbosa, do
Planejamento, confirmando especulações; Alexandre Tombini foi mantido na
presidência do Banco Central; ainda não há data para posse; eles
trabalharão com equipe de transição dos atuais ministros Guido Mantega e
Miriam Belchior; em comunicado, Dilma agradeceu "dedicação" de
Mantega, ministro mais longevo do período democrático; dia começou com alta na
Bovespa, mas virada da Petrobras puxou queda da Bolsa após o anúncio; leia a
íntegra da nota
O Palácio do Planalto confirmou
na tarde desta quinta-feira 27 os nomes de Joaquim Levy para o ministério da
Fazenda e de Nelson Barbosa para o Planejamento. O anúncio foi feito em nota
lida pelo ministro Thomas Traumann, da Secretaria de Comunicação Social. O
comunicado confirma ainda Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Há uma
entrevista coletiva marcada para as 16h, na qual os novos ministros deverão
responder a poucas perguntas de jornalistas. Ainda não há data prevista para a
posse de Levy e Barbosa, que trabalharão com a equipe de transição dos
ministros atuais, Guido Mantega, e Miriam Belchior. No comunicado do
Planalto, Dilma agradeceu a "dedicação" de Mantega, ministro mais
longevo do período democrático.
Abaixo,
a íntegra da nota:
Presidenta Dilma Rousseff
anuncia três nomes da equipe econômica do seu ministério
A
presidenta Dilma Rousseff anunciou, hoje, três nomes da equipe econômica do seu
ministério.
Para o
Ministério da Fazenda, a presidenta indicou o sr. Joaquim Levy. O novo titular
do Ministério do Planejamento será o sr. Nelson Barbosa. O ministro Alexandre
Tombini, presidente do Banco Central, foi convidado a permanecer no cargo.
Os
ministros Mantega e Miriam permanecerão em seus cargos até que se conclua a
transição e a formação das novas equipes de seus sucessores.
A
presidenta agradeceu a dedicação do ministro Guido Mantega, o mais longevo
ministro da Fazenda do período democrático. Em seus doze anos de governo,
Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica
internacional, priorizando a geração de empregos e a melhoria da renda da
população.
À
frente do Ministério do Planejamento, a ministra Miriam Belchior conduziu com
competência o andamento das obras do PAC e a gestão do Orçamento federal.
Secretaria
de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Bolsa cai no "fato"
após subir no "boato"
SÃO
PAULO - O Ibovespa se manteve em leve alta logo após o anúncio da
nova equipe econômica, mas caía 0,80% às 15h50.
Joaquim
Levy será o novo ministro da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa
será ministro do Planejamento e Alexandre Tombini se manterá na
presidência do Banco Central. Lá fora, são poucos drivers, com
o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
Às
12h12, o Ibovespa tinha alta de 1,01%, a 55.655 pontos, enquanto o dólar ficava
estável em leve queda deía 0,06%, a R$ 2,5053. Ontem o índice fechou em queda
de 0,83%.
Fora do
noticiário nacional, o destaque fica para o presidente do BCE Mário Draghi, que
anima as bolsas lá fora ao sinalizar que pode adotar novas medidas para
impulsionar a economia da zona do euro.
Bolsas
mundiais
Os
mercados asiáticos atingiram nova máxima de um mês nesta quinta-feira, com
investidores apostando que mais estímulos dos bancos centrais na China e na
Europa vão fortalecer a economia global. Já na Europa, os investidores reagem a
novos dados da economia da zona do euro e de olho na decisão da Opep, em um dia
de menor liquidez para as bolsas mundiais devido ao feriado de Ação de Graças
nos EUA.
No
continente europeu, a fala de Mário Draghi, presidente do BCE (Banco Central
Europeu) de que a autoridade monetária pode usar mais instrumentos para ativar
a economia leva a uma nova sessão de ganhos para a maior parte dos índices.
No
gigante asiático, "o corte nos juros mostrou claramente que as autoridades
chinesas estão muito atentas para sustentar a economia. Então mesmo que os
dados econômicos da China venham bastante fracos, os investidores estão
convencidos que não haverá um pouso forçado", disse o presidente da TS
China Research, Naoki Tashiro.
O
índice japonês Nikkei caiu 0,78 por cento à medida que o iene teve leve
retomada, mas registra ganhos de 5,1 por cento até agora no mês, segundo melhor
desempenho entre mercados na região, atrás da China, na sequência do
surpreendente estímulo do banco central do Japão ao final de outubro.
(Com
Reuters)
BRASIL 247 27 de novembro de 2014 14:02
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 28.11.2014 04h37m
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