"Lamentamos que uma vez mais a imprensa brasileira se utilize de imprecisões para gerar interpretações equivocadas e divulgar mentiras", afirmou o Instituto Lula por meio de nota.
O ex-presidente uruguaio completou: "Ele [Lula] me falou das pressões e das chantagens, pedidos ou exigências de governos e políticos locais para dar os votos que o governo precisava, em certa medida. Mas nada de dinheiro ou de corrupção. [Falava] de troca de favores, de empregos nos Estados, de obras públicas. Disse que elas lhe custaram muitíssimas dores de cabeças".
Mujica manifestou apoio a presidenta Dilma e disse também que tentou seguir o modelo do governo Lula. "Tomei Lula como modelo, um progressista que nunca procurou a tensão. Agora vemos no país uma tensão que não é benéfica para o Brasil".
Sobre o intento golpista da direita apoiado pelo mídia, Mujica foi enfático: "O Brasil parece ter meios de multiplicar a pressão sobre os governos. Há uma técnica, teorizada inclusive, que está sendo aplicada no país. É uma tática para atingir um governo civil sem usar a violência. É um golpe sem armas, sem usar a violência. Se aproveitam de falhas do caráter humano para poder derrubar um governo que acaba de ser reeleito".
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