ASSIM NASCEU O SINPROCAPE

ASSIM NASCEU O SINPROCAPE - Em 06 de Março de 1987 foi fundada na cidade de Caruaru-PE, através do Propagandista Vendedor Sr. Pedro Tiago de Moura, a Associação dos Vendedores e Viajantes Propagandistas de Caruaru, neste mesmo ano, foi realizada uma consulta na Delegacia do Trabalho, tendo a frente o delegado Sr. Gentil Miranda, de como proceder para transformar a mesma em Sindicato, após várias consultas e procedimentos, no dia 02 de Abril de 1989 foi fundado o SINPROCAPE que nos dias atuais dispõem de sede própria na Rua Benjamin Larena, 169 – Bairro Divinópolis-Caruaru, Pernambuco, e assim continuamos trabalhando em prol de nossa categoria como nosso lema propõe : “UNIÃO E COMPROMISSO” .

quarta-feira, 20 de maio de 2015

FARMACÊUTICAS INVESTEM R$ 332 MI EM FITOTERÁPICOS


Com a sanção do novo marco legal da biodiversidade nacional nesta quarta-feira (20), indústrias farmacêuticas vão investir pelo menos R$ 332 milhões em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos ate 2016.

A estimativa e da FarmaBrasil, entidade que representa laboratórios como Ache, Biolab, Bionovis, Cristalia, EMS e Eurofarma, com base em seus associados.

A mudança trará segurança jurídica no desenvolvimento de drogas feitas a partir de plantas medicinais encontradas no Brasil e mais rapidez para a liberação.
Hoje, a autorização para o inicio de pesquisas clinicas demora cerca de quatro anos. Com o novo marco, as empresas precisarão somente de um cadastro auto declaratório.

"Além das industrias que interromperam o desenvolvimento de novas drogas, ha também laboratórios que ainda não estão nesse mercado, mas que querem entrar", afirma Reginaldo Arcuri, presidente da entidade.

A Biolab retomou seis projetos que estavam parados, que demandarão em torno de R$ 120 milhões em aportes.

"Estamos sendo procurados por empresas interessadas em desenvolver drogas em conjunto, o que antes não ocorria", diz Dante Alario, sócio-diretor da Biolab.

O grupo quer ampliar de 3% para 15% a participação do segmento no faturamento em ate seis anos.

Fim da zona cinzenta

O laboratório Ache tem cerca de 20 projetos de medicamentos fitoterápicos mapeados que devem começar a ser desenvolvidos com a sanção do novo marco.

Cada remédio poderá requerer entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões em aportes para a sua criação.

"O marco legal vai nos dar segurança para investir sem medo de encontrarmos algum entrave adiante, e também a previsão de quanto custara o desenvolvimento da droga", diz Paulo Nigro, presidente da companhia.

Hoje, a Ache tem quatro ou cinco fitoterápicos em fase de criação, mas feitos a partir de plantas medicinais de outros países.

O segmento responde por 5% a 7% do faturamento da companhia. A estimativa e que ele represente entre 10% e 20% nos próximos dez anos, segundo o executivo.

"O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo. A lei traz a possibilidade de as industrias nacionais terem competitividade global."

R$ 2,1 bilhões
foi a receita liquida da empresa no ano passado, 14,7% maior que em 2013

R$ 702 milhões
foi o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado em 2014

3
são as fabricas no pais, em Guarulhos (SP), São Paulo e Anápolis (GO)

4.000
e o numero de funcionários

Expansão cosmética

A MedLevensohn, distribuidora de produtos para a saúde com sede no Rio, terá um complexo logístico e de produção no Espirito Santo.

A unidade ficará no município de Serra, com um investimento de R$ 18 milhões.
No local, serao fabricados produtos de uma linha de dermocosméticos, hoje feitos de forma terceirizada por uma indústria do Paraná.

No segmento de distribuição, a empresa importa e comercializa no pais aparelhos como monitores de pressão arterial e termômetros.

"A grande variação cambial registrada desde o fim do ano passado tem causado dificuldades, mas, como saúde e uma área essencial, ainda não houve queda na demanda", diz o fundador e diretor, Jose Marcos Szuster.

Consumidor desanimado

A confiança dos consumidores brasileiros caiu pelo quinto mês consecutivo e chegou a 42,2 pontos (em escala que varia de 0 a 100), segundo índice da Ipsos e da Thomson Reuters.

Esse e o menor patamar registrado desde 2010, quando a pesquisa começou a ser realizada. A insegurança quanto ao emprego (36,8 pontos) e a situação financeira pessoal (31) dos consumidores foram as principais responsáveis pelo resultado.

"O emprego e a garantia que as pessoas tem para tomar decisões econômicas, o que reflete na propensão em investir", diz Dorival Mata, diretor da Thomson Reuters.

Foram entrevistadas cerca de mil pessoas.


FOLHA DE SÃO PAULO ONLINE  20 de maio de 2015  
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE   20.05.2015  20h45m 

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