CRÍTICO DE “GOLPE”, JÔ CORRE RISCO DE DEIXAR A GLOBO
Defensor
da presidente Dilma Rousseff, o apresentador está sendo ameaçado pela primeira
vez desde que estreou seu programa na emissora dos irmãos Marinho, há 15 anos;
Globo grava pilotos de um projeto de Marcelo Adnet que visa substituir o
'Gordo'; seu contrato vai até o fim de 2016; desde que começou a criticar a
tese do impeachment contra Dilma, em seu programa, Jô Soares virou sessão
coruja, perdeu a plateia e precisou demitir dois integrantes da banda; após
encontro com a presidente na semana passada, em Brasília, poderá até deixar a
emissora; recentemente, ele criticou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e suas
tentativas de tirar Dilma do poder; "Parece a República dos patetas",
disse
Defensor recorrente da
presidente Dilma Rousseff em seu programa, o apresentador Jô Soares está
ameaçado a deixar a Globo, pela primeira vez desde que estreou seu talk show,
há 15 anos. De acordo com o colunista de TV Daniel Castro, a emissora herdada
pelos irmãos Marinho grava pilotos de um projeto de Marcelo Adnet, que tem como
objetivo, a médio ou longo prazos, substituir o 'Gordo'.
O
contrato de Jô com a emissora foi renovado no final do ano passado e vence no
fim de 2016. À coluna de Daniel Castro, ele negou os rumores. "Eu nunca
rompi um contrato em toda a minha vida. Tenho contrato com a Globo por mais
dois anos e vou cumpri-lo", assegurou. "Romper contrato não está no
meu DNA", acrescentou.
Mas a
verdade é que desde que começou a criticar as tentativas de impeachment contra
Dilma em seu programa, o que chamou de "golpe" no quadro "as
meninas do Jô", em que se reúne com jornalistas para discutir política, Jô
passou a gravar em um estúdio menor, sem plateia, precisou demitir dois integrantes
da banda e teve seu programa transferido para a sessão coruja.
Na
semana passada, o provável estopim para a Globo: ele foi recebido pessoalmente
no Palácio do Alvorada, em Brasília, onde teve uma conversa informal com a
presidente, que prometeu ir novamente ao seu programa – ela já foi uma vez,
quando ministra, em 2008 – em breve. Recentemente, Jô desferiu duras críticas
ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal opositor do governo.
"Como é que um político que foi secretário e neto do
Tancredo Neves não aprendeu ainda nada sobre política. Parece coisa de
República de patetas. O FHC não tinha nem que se pronunciar porque é um absurdo
tão grande. Foram até procurar juristas!", indignou-se (leia
mais).
BRASIL 247 25 de maio de 2015 14h33m
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 25.05.2015 17h20m
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