NASSIF
CRIA “ROTEIRO PARA ENTENDER A OPERAÇÃO IMPEACHMENT”
Jornalista coloca passo a passo os episódios
que, segundo ele, são parte de uma "operação impeachment" contra a
presidente Dilma Rousseff, como o vazamento seletivo da Operação Lava Jato e
uma operação conjunta entre Toffoli e Glimar no TSE para criminalizar as contas
do PT; ele descreve agora os planos do "momento atual"
A fim de situar o leitor quanto ao que chama de "operação
impeachment" contra a presidente Dilma Rousseff, o jornalista Luís Nassif
resgata alguns episódios ocorridos desde o segundo turno das eleições e a
deflagração da Operação Lava Jato. Confira o roteiro publicado no Jornal
GGN:
Um roteiro para entender a operação impeachment
Confira primeiro os posts
anteriores.
Em 6 de
novembro de 2011, em "O Xadrez do Jogo do Impeachment" descrevo como
se dão os golpes em regime democrático e a estratégia em curso pela oposição:
1.
Exacerbação da opinião pública.
2.
Manipulação da Lava Jato.
3.
Intimidação do Supremo Tribunal Federal e do Procurador Geral da República.
Essa última etapa começará proximamente.
Em 18
de novembro, no post "Armado por Toffoli e Gilmar já está em curso o golpe
sem impeachment" mostro como o desfecho dessa tática seria a tentativa de
criminalização do Caixa 1 do PT.
Em 22
de novembro, no post "Juiz Moro monta a segunda garra da pinça do
impeachment" descrevo o papel do vazamento seletivo de informações da
Operação Lasva Jato, visando instrumentalizar Gilmar Mendes no julgamento das
contas do PT e da campanha de Dilma.
No dia
25 de novembro, em "A Operação Apocalipse encontra a operação
Toffoli-Gilmar" mostro a concretização da operação e a pessoa-chave para
tentar criminalizar Dilma e Lula: o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato
Duque.
Os
quatro posts são um bom roteiro para situá-los para o acompanhamento dos
próximos passos do jogo.
O
momento atual.
1. Ampliar a exacerbação
popular. No Congresso, Aécio Neves tomou a si a responsabilidade.
2.
Forçar Duque a abrir o jogo. No Blog do Gerson Camarotti, delegados da Polícia
Federal admitiram que a intenção da manutenção da prisão de Duque era
pressioná-lo psicologicamente para abrir o jogo. Ou seja, entregar Lula e
Dilma. Essa é a intenção dos delegados e procuradores. O que não siognifica que
serão bem sucedidos.
3.
Reforçar a tese da criminalização do Caixa 1. Os jornais estão sendo pródigos
em descrever parte do relato de um dos presos, afirmando que o dinheiro do
suborno entrou no Caixa 1 da campanha de 2010. Pouco importa se afirmou não
possuir provas e se seu companheiro afirmasse peremptoriamente que não houve
mistura de caixas: o julgamento do TSE é político. Agora, tentarão encontrar
indícios em 2014
BRASIL 247 05 de dezembro de 2014 13:13
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 06.12.2014 05h34m
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