Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram hoje (05) no 30º dia corrido de greve. O pleito dos profissionais é pela reposição de perdas salariais de 27,3%, referentes aos últimos quatro anos, mas o governo oferece 21,3% pagos em quatro parcelas anuais. Além disso, eles pedem melhores condições de trabalho, incorporação das gratificações no salário de aposentadoria e abertura de mais vagas para concurso público do instituto.
Segundo o diretor do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo) Thiago Alves, os servidores estão no aguardo de nova reunião entre o Ministério do Planejamento e o INSS, além de outra proposta. “Na semana passada o governo atrelou a negociação das pautas específicas do INSS à aceitação do reajuste de 21,3%. Os trabalhadores negaram em assembleia”, lembra.
Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da próxima sexta-feira (07). Também está programada uma manifestação na quinta-feira (06) em frente à sede da Superintendência do INSS em São Paulo, no Viaduto Santa Ifigênia, centro da capital. O horário ainda será definido.
Balanço
De acordo com o balanço da greve da greve dos servidores do INSS em todo país, mais da metade das agências da Previdência Social estão com atendimento parcial. Segundo o órgão, das 1605 agências de todo território brasileiro, 874 (54,4%) estão com atendimento parcial e 286 (17,8%) das agências estão paralisadas totalmente.
ABC
No Grande ABC, as unidades do INSS seguem fechadas, caso de Diadema e Mauá, ou com funcionamento parcial, caso das demais, ao atender pedidos de aposentadoria e perícias agendados, geralmente no período da manhã. De acordo com Alves, nenhuma delas está oferecendo serviço espontâneo não agendado, ou seja, para tirar dúvidas ou emitir segundas vias de documentos do órgão.
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