TERRORISMO
NA FRANÇA: 12 MORTOS EM ATAQUE A JORNAL
França caça homens encapuzados autores do
ataque, que entraram no prédio do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, com
(fuzis) Kalashnikovs; 20 pessoas também ficaram feridas; publicação já havia
sido alvo no passado após publicar charges com piadas sobre líderes muçulmanos;
"é uma carnificina", disse policial; atiradores gritavam "vamos
vingar o profeta", segundo relato de jornalista; presidente François
Hollande convocou gabinete de crise e classificou o ataque como "atentado
terrorista"; “Os assassinatos cometidos em Paris são revoltantes.
Estaremos ao lado do povo francês no combate contra o terrorismo e pela defesa
da liberdade de imprensa”, disse ainda o primeiro-ministro britânico David
Cameron
O presidente francês François Hollande classificou o ataque à sede
do jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, como "atentado
terrorista". De acordo com Vincent Justin, um jornalista que trabalha
no edifício do jornal, os assassinos gritavam "vamos vingar o
profeta". O prédio já foi alvo de ataques anteriores, por publicação de
charges que satirizavam líderes muçulmanos.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil:
François
Hollande qualifica ataque a jornal francês de "atentado terrorista"
O
presidente francês, François Hollande, qualificou o ataque de hoje contra um
jornal satírico francês de “atentado terrorista” de “extrema barbárie” e
divulgou um balanço de 11 mortos e quatro feridos em estado crítico. O número
foi posteriormente atualizado para 12 mortos, incluindo dois policiais.
Hollande,
que falava no local do ataque, lamentou as mortes e referiu que “quatro pessoas
lutam pela vida” e apelou à “unidade nacional” ante ao “ato terrorista de
extrema barbárie”.
O
presidente afirmou que a França “sabia que estava sob ameaça, como outros
países do mundo” e que nas últimas semanas as autoridades desmantelaram planos
de ataques terroristas no país.
Segundo
Hollande, essas ameaças existem porque a França é “um país de liberdade”,
acrescentando que “ninguém pode pensar que pode agir na França contra os
valores da República”.
O
presidente francês convocou uma reunião de crise para as 13h (horário em
Lisboa). O gabinete do primeiro-ministro, Manuel Valls, anunciou que o nível de
alerta na região de Paris foi elevado para o máximo, designado “alerta de
atentado”.
Por
volta das 11h30, dois homens armados com um fuzil automático kalashnikov e um
lança-foguetes entraram na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, no
11º bairro de Paris. No local, ocorreu uma troca de tiros com as forças de
segurança, relatou uma fonte próxima da investigação.
Ao
fugirem do local, os dois atacantes feriram um policial a tiros. Em seguida,
abordaram um motorista que transitava no local, tomaram o veículo e, na fuga,
atropelaram uma pessoa.
Policial morto no chão era muçulmano
O policial executado pelos extremistas islâmicos quando estava ferido no
chão era, ironicamente, muçulmano.
Ele se chamava Ahmed Merabet, tinha 42 anos e deixou uma viúva.
BRASIL 247 07 de janeiro 2015 às 09:58
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 08.01.2015 07h07m atualizado às 08h00m
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