NA POSSE, DILMA ANUNCIA EDUCAÇÃO COMO LEMA DE
GOVERNO
A presidente Dilma Rousseff
apontou a educação como o lema de seu novo governo e reafirmou o compromisso de
“extirpar” a corrupção durante o discurso de posse de seu segundo mandato,
realizado na tarde desta quinta-feira (1º), no Congresso Nacional, em Brasília.
“Nosso
lema será: Brasil, pátria educadora”, disse Dilma, que apontou a democratização
do conhecimento como uma das metas de seu governo: “significa universalizar o
acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis.”
Segundo
ela, ao longo deste novo mandato, a área começará a receber volumes mais
expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo. “Vamos continuar
expandindo o acesso às creches, pré-escolas para todos, garantindo o
cumprimento da meta de universalizar até 2016, o acesso de todas as crianças de
4 a 5 anos à pré-escola”, relatou a presidente, que também citou avanços no
Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), no Ciências
sem Fronteiras e na educação em tempo integral.
O lema do
primeiro mandato de Dilma era “Brasil, um país de todos”. Mas, apesar da
mudança, a presidente disse que o “Brasil vai continuar como o país líder, no
mundo, em políticas sociais transformadoras”.
Dilma
também dedicou boa parte de seu discurso, que durou cerca de 40 minutos, para
criticar a corrupção. “A corrupção ofende e humilha os trabalhadores, os
empresários e os brasileiros honestos e de bem. A corrupção deve ser
extirpada”, disse ela, que propôs um “grande pacto nacional contra a corrupção,
que envolve todas as esferas de governo e todos os núcleos de poder.”
Em meio
ao escândalo de subornos envolvendo a Petrobras, a presidente afirmou ainda que
enfrentará “sem medo a luta contra a corrupção”. “O povo brasileiro quer ainda
mais transparência e mais combate a todos os tipos de crimes, especialmente a
corrupção, e quer, ainda, que o braço forte da justiça alcance todos de forma
igualitária. Não tenho medo de encarar esses desafios”, afirmou ela.
“Democratizar
o poder significa lutar pela reforma política, ouvir com atenção a sociedade.
Democratizar o poder significa combater energigamente a corrupção. A corrupção
rouba o poder legítimo do povo”, acrescentou a presidente, que voltou a
defender a reforma política. “É inadiável, também, implantarmos práticas
políticas mais modernas e éticas e por isso mesmo mais saudáveis. É isso que
torna urgente e necessária a reforma política. Uma reforma profunda que é
responsabilidade constitucional desta Casa, mas que deve mobilizar toda a
sociedade.”
DCM 01 de janeiro 2015 às 16:09
Adaptado pelo Blog do SINPROCAPE 02.01.2015 07h23m
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