A recriação da Frente é iniciativa do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e do senador Paulo Paim (PT-RS). Entre seus objetivos estão a defesa da manutenção dos direitos sociais e da gestão transparente da Seguridade Social, além do equilíbrio financeiro e atuarial da Previdência Social pública e solidária.
No ato de relançamento, dirigentes da Frente se manifestaram contra a reforma da Previdência, que gira em torno de sete pontos: financiamento do sistema, regras de pensões por morte, previdência rural, regimes próprios de previdência, convergência dos sistemas previdenciários, idade mínima e diferenças de regras entre homens e mulheres.
Além disso, a Frente Parlamentar vai lutar pela volta do Ministério da Previdência Social e também tentar impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 87/15, em tramitação na Câmara, que eleva de 20% para 30% o percentual sobre a desvinculação das receitas da União, informou o deputado Faria de Sá.
“Além de dividir a Previdência em dois, que já é uma coisa absurda, tem essa PEC que quer tirar 30% das receitas de seguridade para o caixa único do governo. A luta é nossa e congrega não apenas os trabalhadores da Previdência, mas os servidores da atividade pública que estão abandonados a própria sorte, por esse e outros governos”, afirmou ele.
Segundo Edson Carneiro (Índio), dirigente nacional da Intersindical, o relançamento da Frente pode cumprir um papel decisivo na defesa dos direitos previdenciários em meio ao debate da reforma da Previdência. “Foi um evento muito representativo. Agora, é ampliar o trabalho no Parlamento e agregar também outros setores da sociedade”, diz.
Ele explica que o próximo passo é repetir o movimento nos parlamentos estaduais. O relançamento da Frente ocorreu de forma simultânea a manifestações realizadas pela CTB e Frente Brasil Popular em frente às agências do INSS em todo o Brasil contra os ataques à Previdência previstos na reforma proposta pelo governo interino de Michel Temer.
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